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Produtores de açúcar na SADC definem estratégias para auto-suficiência

Produtores de açúcar analisam estratégias para autossuficiência
Produtores de açúcar analisam estratégias para autossuficiência Imagens: FR

Redacção

Publicado às 07h27 14/07/2024 - Actualizado às 07h27 14/07/2024

Dar es Salaam – Os produtores de açúcar dos países membros da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) estiveram reunidos, em Zanzibar, Tanzânia, para discutir o futuro deste produto.

Falando na abertura do encontro, que teve lugar na semana finda, o Presidente da Região semi-autónoma de Zanzibar, Hussein Ali Mwinyi, pediu aos produtores de açúcar para que invistam em tecnologia e métodos agrícolas modernos que aumentem a produtividade em níveis elevados, como estratégia para garantir a auto-suficiência na região.

A intenção, segundo Ali Mwinyi, é de aliviar os consumidores da escassez e de preços exorbitantes a que o adoçante é vendido, pelo que o sector do açúcar deve ser uma prioridade nas perspectivas agrícolas dos países membros da SADC.

Sublinhou que a indústria açucareira é uma esfera estratégica de desenvolvimento económico e que a produção local de açúcar pouparia dinheiro aplicado nas importações, direccionando-se para outras actividades de desenvolvimento sócio-económicas.

O Presidente da Região insular de Zanzibar, Hussein Ali Mwinyi afirmou que a remoção das barreiras ao investimento no sector do açúcar na região da SADC expandirá os mercados nos países desta organização e criará oportunidades na Zona de Comércio Livre Continental Africana e no mercado global.

A política para o sector do açúcar na região da SADC e no continente, como um todo, está a ser orientada para enfrentar os desafios com que o sector se debate, incluindo a concorrência desleal internacional, na venda deste produto, referiu o dirigente.

Os produtores, por seu turno, queixam-se de altos custos de produção de açúcar.

O líder de Zanzibar reconheceu o facto, tendo dito haver a necessidade de se subsidiar este sector.

A Hussein Ali Mwinyi disse que Tanzânia, por exemplo, criou um ambiente de investimento favorável para o cultivo da cana sacarina e para a produção de açúcar, através de medidas eficazes tomadas pelo governo, com vista à rentabilização do capital, naquele sector.

Observou que a indústria açucareira em África será sustentável, integrada e com grande crescimento competitivo, que será a base para o sucesso dos próximos anos.

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