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África do Sul defende justa e inclusiva para as energias renováveis

África do Sul defende justa e inclusiva para as energias renováveis
África do Sul defende justa e inclusiva para as energias renováveis Imagens: DR

Redacção

Publicado às 06h31 16/07/2024

Pretoria - O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, reafirmou, segunda-feira, o compromisso do seu país em avançar para as energias renováveis, alertando, no entanto, que tal deve ser feito sem pôr em causa os empregos.

A África do Sul tem a economia mais industrializada do continente, mas é um dos maiores emissores de gases com efeito de estufa do mundo e 80% da sua produção de eletricidade depende ainda do carvão.

Este combustível fóssil é um dos pilares da economia nacional sul-africana e emprega mais de 100.000 pessoas.

“Estamos perante um desafio climático de proporções excepcionais”, afirmou Ramaphosa, numa reunião de representantes governamentais e doadores internacionais sobre a transição para uma economia com base em energias mais limpas.

Todavia, segundo o Presidente, “é essencial” que esta transição “seja justa e inclusiva”, isto e sem prejudicar os trabalhadores nem as comunidades.

A África do Sul vai descarbonizar-se “a um ritmo e a uma escala acessíveis” para a sua economia e sociedade, disse Ramaphosa.

Para o chefe de Estado sul-africano, agir muito rapidamente, antes que soluções alternativas sejam implementadas, pode prejudicar sectores inteiros da economia.

Em 2022, o Banco Mundial concedeu um financiamento de 497 milhões de dólares para desmantelar uma das maiores centrais elétricas a carvão do país e convertê-la em energia renovável.

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