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Parlamentares da CPLP acompanham evolução da situação de Guiné-Bissau

Bandeiras dos países membros da CPLP
Bandeiras dos países membros da CPLP Imagens: Angop

Redacção

Publicado às 12h02 24/07/2024 - Actualizado às 12h02 24/07/2024

Maputo - A Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP) considerou esta terça-feira, em Maputo (Moçambique), que vai continuar a acompanhar a evolução da situação na Guiné-Bissau, e defendeu que o Estado de Direito se faz através do diálogo.

Num comunicado divulgado no final da sua décima terceira sessão ordinária, a AP-CPLP acordou em continuar a acompanhar a evolução da situação da Guiné-Bissau, em linha com os princípios orientadores definidos nos estatutos da CPLP, salientando que a promoção da democracia e do estado de direito faz-se através do diálogo e convivência democrática com a participação de todos.

De acordo com a Lusa, a presidente da AP-CPLP, Teresa Asangono, foi quem apresentou o comunicado final da reunião dos presidentes da Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portguesa.

Recorde-se que o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu, a 04 de Dezembro do ano passado, o parlamento, na sequência dos confrontos entre forças de segurança, considerando se ter tratado de um golpe de Estado.

Sissoco Embaló considerou “um golpe de Estado” o facto de a Guarda Nacional ter retirado o ministro das Finanças, Suleimane Seide, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, das celas da Polícia Judiciária.

Na sequência deste acto, houve confrontos armados entre a Guarda Nacional e o batalhão da Presidência, que foram resolvidos com a intervenção da Polícia Militar e que resultou na detenção do comandante da Guarda Nacional, Vitor Tchongo.

A situação política na Guiné-Bissau alterou-se desde então, tendo Umaro Sissoco Embaló marcado as eleições legislativas antecipadas para 24 de Novembro próximo.

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