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União Europeia envia 150 observadores para as eleições em Moçambique

União Europeia envia 150 observadores para as eleições em Moçambique
União Europeia envia 150 observadores para as eleições em Moçambique Imagens: DR

Redacção

Publicado às 07h54 10/09/2024 - Actualizado às 13h31 10/09/2024

Maputo - Cento e cinquenta observadores da União Europeia são esperados em Maputo, nos próximos dias, para acompanharem as eleições gerais agendadas para dia 09 de Outubro próximo, noticiou, segunda-feira, a imprensa local.

A Chefe da Missão de Observação Eleitoral da União Europeia, Laura Ballarin, disse a imprensa que o seu envolvimento nas eleições gerais, presidenciais, legislativas e para as Assembleias Provinciais, visa ajudar a fortalecer as instituições democráticas em Moçambique e conferir uma maior credibilidade ao processo.

“A razão principal de nossa presença é apoiar o desenvolvimento das instituições democráticas de Moçambique e, portanto, destacamos que a União Europeia só envia missões de observação eleitoral nos países que a convidam”, afirmou, no final da audiência concedida pelo vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, segunda-feira, em Maputo.

Laura Ballarin ressaltou que os princípios de trabalho da União Europeia são sempre a neutralidade e a imparcialidade na sua actuação nos processos eleitorais.

“Não interferimos de nenhuma maneira no processo eleitoral e temos uma metodologia definida e testada de muitos anos para fazer esta observação, em acordo com os princípios e padrões internacionais do resto das organizações”, frisou.

Acrescentou que a UE não vai emitir nenhuma declaração pública, antes de pelo menos 48 horas depois do dia das eleições. “Queremos respeitar ao máximo o processo eleitoral, não interferir e deixar que tudo se desenvolva como é devido”, explicou.

Nos próximos dois dias, a Missão da UE deverá reunir-se com os membros da Sociedade Civil e com os observadores que já se encontram em Moçambique.

Já o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Manuel Gonçalves, expressou a sua satisfação pelo facto da União Europeia ter aceitado o convite formulado pelo governo moçambicano.

“É um prazer sempre ter a delegação da União Europeia. Desde 1994, que realizamos as primeiras eleições multipartidárias, a União Europeia sempre aceitou o convite do governo de Moçambique e, desta vez, também o governo convidou a União Europeia para se juntar a tantos observadores internacionais e imediatamente aceitou”, declarou.

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