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África do Sul mantém caso de genocídio contra Israel

África do Sul diz que mantém caso de genocídio contra Israel
África do Sul diz que mantém caso de genocídio contra Israel Imagens: DR

Redacção

Publicado às 23h19 11/09/2024 - Actualizado às 11h58 12/09/2024

Pretória - O caso de genocídio contra Israel no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) continuará e a África do Sul apresentará um memorial no próximo mês, afirma a presidência deste pais num comunicado.

“A África do Sul pretende fornecer fatos e evidências para provar que Israel está cometendo o crime de genocídio na Palestina”, refere o comunicado citado pela agência turca de notícias Anadolu.

“Esse caso continuará até que a Corte tome uma decisão. Enquanto o caso estiver em andamento, esperamos que Israel cumpra as ordens provisórias da Corte emitidas até o momento.”

As observações foram feitas em meio a relatos de que diplomatas israelitas estão sendo instruídos a fazer lobby junto a membros do Congresso dos EUA para pressionar a África do Sul a desistir do caso.

A África do Sul disse que seu caso de genocídio contra Israel representa um esforço global crescente para garantir a paz no Médio Oriente.

Vários países, acrescentou, como Turquia, Nicarágua, Palestina, Espanha, México, Líbia e Colômbia, juntaram-se ao caso, que começou a ter audiências públicas em Janeiro.

A África do Sul entrou com o processo no tribunal, sediado em Haia, no final de 2023, acusando Israel, que bombardeia Gaza desde Outubro do ano passado, de não cumprir os seus compromissos com a Convenção sobre Genocídio de 1948.

Em Maio, a Suprema Corte ordenou que Israel interrompesse a sua ofensiva na cidade de Rafah, no sul de Gaza.

Essa foi a terceira vez que o painel de 15 juízes emitiu ordens preliminares buscando controlar o número de mortos e aliviar o sofrimento humanitário no enclave bloqueado, onde as vítimas chegam a mais 40 mil, segundo a imprensa e as organizações não governamentais que trabalham na região.

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