Mais de 10 pessoas mortas na RDC por rebeldes do grupo Estado Islâmico
Kinshasa - Pelo menos 13 pessoas foram mortas, sexta-feira, no leste da República Democrática do Congo (RDC) por rebeldes extremistas ligados ao grupo Estado Islâmico (EI), indicaram sábado as autoridades locais.
“Rebeldes das Forças Democráticas Aliadas (FDA), que têm ligações ao EI, mataram civis e raptaram um número indeterminado de pessoas na aldeia de Mabisio, na província de Kivu do Norte”, declarou o administrador da zona, coronel Alain Kiwewa, na televisão estatal.
Havia mulheres entre os mortos no ataque de sexta-feira passada à noite, e as casas foram incendiadas e saqueadas, descreveu o administrador.
Há décadas que o leste da RDC se debate com a violência armada, com mais de 120 grupos a lutar pelo poder, pela terra e por recursos minerais valiosos, enquanto outros tentam defender as suas comunidades. Alguns grupos armados têm sido acusados de prática de assassínios em massa.
Nos últimos anos, os ataques das FDA intensificaram-se e estenderam-se a Goma, a principal cidade do leste da RDC, bem como à província vizinha de Ituri.
Organizações de defesa dos direitos humanos e as Nações Unidas acusaram as FDA de matar centenas de pessoas e de raptar um número considerável de crianças.