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Emitidas obrigações de 500 milhões de dólares para impulsionar desenvolvimento de Africa

AFC emite obrigações de 500 milhões de dólares para impulsionar desenvolvimento de Africa
AFC emite obrigações de 500 milhões de dólares para impulsionar desenvolvimento de Africa Imagens: DR

Redacção

Publicado às 08h22 17/01/2025

Lagos - A Africa Finance Corporation (AFC), instituição africana de financiamento do desenvolvimento, anunciou a emissão da sua primeira obrigação híbrida perpétua, no valor de 500 milhões de dólares, revelou quinta-feira o portal engineering news.

Esta obrigação combina características de dívida e de capital próprio, reforçando o balanço da AFC e garantindo flexibilidade financeira para custear projectos de infra-estrutura essenciais.

Samaila Zubairu, presidente e director-executivo da AFC, comentou a importância desta decisão: “Esta emissão inaugural de obrigações híbridas sublinha a dedicação inabalável da AFC ao avanço de projectos de infra-estruturas transformadoras em toda a África”, afirmou.

A iniciativa visa mobilizar capital global para apoiar o desenvolvimento sustentável e a integração do continente africano.

A obrigação híbrida foi emitida com uma taxa de juro de 7,5% e atraiu 1,1 mil milhões de dólares em pedidos, o que foi 50% superior ao valor inicialmente oferecido.

O período inicial em que os recursos não poderão ser movimentados é de cinco anos e três meses, após o qual a AFC gerirá a obrigação de acordo com a sua estratégia financeira, mantendo a flexibilidade na utilização dos fundos.

Banji Fehintola, membro do Conselho Executivo da AFC, destacou que esta emissão revela a confiança dos investidores na capacidade da AFC de promover o desenvolvimento no continente. “Estamos bem posicionados para impulsionar soluções de infra-estruturas capazes de acelerar a industrialização e a transformação económica de África”, avançou Fehintola.

Entre os projectos em que a AFC está envolvida estão o Corredor Ferroviário do Lobito, que ligará a Zâmbia e a República Democrática do Congo ao porto de Lobito, em Angola, e o Red Sea Power Project, que visa a independência energética de Djibuti por meio de fontes renováveis.

 

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