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Africa do Sul homenageia os 14 militares mortos em combate na RDC

Africa do Sul homenageia os 14 militares mortos em combate na RDC
Africa do Sul homenageia os 14 militares mortos em combate na RDC Imagens: DR

Redacção

Publicado às 05h20 08/02/2025

Cidade do Cabo - O Presidente Cyril Ramaphosa disse que os catorze militares sul-africanos mortos na República Democrática do Congo (RDC), sacrificaram-se em defesa do direito fundamental do povo congolês de viver em paz e segurança.

Ramaphosa sublinhou que os soldados sul-africanos não foram integrados na missão da SADC, na República Democrática do Congo, em busca de recursos, território ou poder.

Disse ainda que o governo sul-africano está a fazer de tudo para garantir o repatriamento dos restos mortais dos 14 soldados ao país.

Para homenageá-los, Ramaphosa ordenou que as bandeiras sul-africanas seja içadas a meia-haste durante uma semana a contar desde sete de Fevereiro.

Falando esta quinta-feira á noite, na cidade do Cabo, na apresentação do Estado da Nação, o primeiro do Governo de Unidade Nacional, Ramaphosa disse acreditar numa solução pacifica para o conflito no leste do Congo Democratico:

“Desde o advento da democracia, temos sido fundamentais na restauração da estabilidade em países como a Costa do Marfim, Burundi, Sudão do Sul e Lesoto. Mais recentemente, temos feito parte da missão de manutenção da paz da SADC em Moçambique, que trouxe relativa calma e estabilidade à província de Cabo Delgado. A presença de soldados da paz sul-africanos no leste da Congo Democrático é uma prova do nosso compromisso contínuo com a resolução pacífica de um dos conflitos mais intratáveis do mundo, que custou milhões de vidas e deslocou milhões de pessoas”.

Cyril Ramaphosa assegurou que vai participar na cimeira Conjunta entre a SADC e a Comunidade da África Oriental, programada para a Tanzânia este fim de semana, e que o seu país iria reiterar o apelo por um cessar-fogo e uma retomada das negociações, para encontrar uma solução justa e duradoura, disse.

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