Africa do Sul homenageia os 14 militares mortos em combate na RDC
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Cidade do Cabo - O Presidente Cyril Ramaphosa disse que os catorze militares sul-africanos mortos na República Democrática do Congo (RDC), sacrificaram-se em defesa do direito fundamental do povo congolês de viver em paz e segurança.
Ramaphosa sublinhou que os soldados sul-africanos não foram integrados na missão da SADC, na República Democrática do Congo, em busca de recursos, território ou poder.
Disse ainda que o governo sul-africano está a fazer de tudo para garantir o repatriamento dos restos mortais dos 14 soldados ao país.
Para homenageá-los, Ramaphosa ordenou que as bandeiras sul-africanas seja içadas a meia-haste durante uma semana a contar desde sete de Fevereiro.
Falando esta quinta-feira á noite, na cidade do Cabo, na apresentação do Estado da Nação, o primeiro do Governo de Unidade Nacional, Ramaphosa disse acreditar numa solução pacifica para o conflito no leste do Congo Democratico:
“Desde o advento da democracia, temos sido fundamentais na restauração da estabilidade em países como a Costa do Marfim, Burundi, Sudão do Sul e Lesoto. Mais recentemente, temos feito parte da missão de manutenção da paz da SADC em Moçambique, que trouxe relativa calma e estabilidade à província de Cabo Delgado. A presença de soldados da paz sul-africanos no leste da Congo Democrático é uma prova do nosso compromisso contínuo com a resolução pacífica de um dos conflitos mais intratáveis do mundo, que custou milhões de vidas e deslocou milhões de pessoas”.
Cyril Ramaphosa assegurou que vai participar na cimeira Conjunta entre a SADC e a Comunidade da África Oriental, programada para a Tanzânia este fim de semana, e que o seu país iria reiterar o apelo por um cessar-fogo e uma retomada das negociações, para encontrar uma solução justa e duradoura, disse.