Personalidade da Semana

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Histórias e curiosidades sobre grandes nomes nacionais e internacionais

Bravo da Silva é jornalista há 22 anos, narrador, apresentador e redactor. Neste espaço, traz a história de diferentes personalidades.

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Francisco, o primeiro papa nascido no hemisfério sul

Papa Francisco
Papa Francisco Imagens: AFP

Bravo da Silva

Publicado às 16h45 26/12/2023 - Actualizado às 17h01 26/12/2023

O papa Francisco, cujo nome de baptismo é Jorge Mario Bergoglio, nasceu em Buenos Aires, Argentina, a 17 de dezembro de 1936.

Francisco, que completou 87 anos, é o chefe da Igreja Católica, o bispo de Roma e soberano do Estado da Cidade do Vaticano.

Ele é o primeiro papa nascido na América, o primeiro pontífice do Hemisfério Sul, o primeiro papa a utilizar o nome de Francisco, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1.200 anos depois do Papa Sírio, Gregório III e é também o primeiro papa jesuíta da história.

Francisco tornou-se arcebispo de Buenos Aires a 28 de fevereiro de 1998 e foi elevado ao cardinalato a 21 de fevereiro de 2001, com o título de Cardeal-presbítero de São Roberto Belarmino. Francisco foi eleito papa a 13 de março de 2013.

Ao longo da sua vida pública, ele destacou-se pela sua humildade, ênfase na misericórdia de Deus, visibilidade internacional, preocupação com os pobres e compromisso com o diálogo inter-religioso.

O argentino é creditado por ter uma abordagem menos formal ao papado do que os seus antecessores. A título de exemplo, escolheu residir na casa de hóspedes, em vez dos aposentos papais do Palácio Apostólico usados pelos papas anteriores. Ele sustenta que a Igreja deve ser mais aberta e acolhedora.

O Papa Francisco mantém as visões tradicionais da Igreja em relação ao aborto, casamento, ordenação de mulheres e celibato clerical. Ele se opõe ao consumismo e apoia a acção sobre as mudanças climáticas como foco do seu papado.

Na diplomacia internacional, ajudou a restaurar temporariamente as relações diplomáticas completas entre os Estados Unidos e Cuba e apoiou a causa dos refugiados durante as crises migratórias da Europa e da América Central.

O papado de Francisco, que já dura dez anos, dá ênfase ao combate aos abusos sexuais por membros do clero, tornando obrigatórias as denúncias e responsabilizando quem as omite.

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