Personalidade da Semana

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Histórias e curiosidades sobre grandes nomes nacionais e internacionais

Bravo da Silva é jornalista há 22 anos, narrador, apresentador e redactor. Neste espaço, traz a história de diferentes personalidades.

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Eduardo Mondlane, Político e académico moçambicano

Eduardo Mondlane
Eduardo Mondlane Imagens: Reprodução web

Bravo da Silva

Publicado às 14h33 24/06/2024 - Actualizado às 14h34 24/06/2024

Eduardo Chivambo Mondlane, nasceu em Manjacaze, Gaza, Moçambique a 20 de junho de 1920, e morreu em Dar es Salaam, Tanzânia, a 3 de fevereiro de 1969.

Eduardo Mondlane, que viveu 48 anos, foi um dos fundadores e primeiro presidente da Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), organização que lutou pela independência de Moçambique sob o domínio colonial português.
O dia 3 de fevereiro, o dia da sua morte, é celebrado em Moçambique como Dia dos Heróis Moçambicanos.

Filho de um chefe tradicional, Mondlane começou a estudar numa missão presbiteriana suíça, prosseguindo 
em Lisboa, Portugal onde conheceu outros estudantes que viriam a ser os líderes dos movimentos nacionalistas e anticoloniais de vários países africanos, como o guineense e cabo-verdiano, Amílcar Cabral e o angolano, Agostinho Neto.

Eduardo Mondlane doutorou-se em sociologia na Universidade North-westem em Illinois, Estados Unidos, e trabalhou nas Nações Unidas, no Departamento de Curadoria, como investigador dos acontecimentos que levavam à independência dos países africanos. Foi ainda professor de história e sociologia na Universidade de Syracuse, em Nova Iorque, Estados Unidos.

A 25 de Junho de 1962 na Tanzânia, foi eleito o primeiro presidente da FRELIMO, depois de concluir que não seria possível conseguir a independência de Moçambique sem uma guerra de libertação, mas era necessário desenhar uma estratégia.

Os primeiros guerrilheiros moçambicanos foram treinados na Argélia e, entre eles, estava Samora Machel que o substituiu após a sua morte.

Eduardo Mondlane deixou um livro, "Lutar por Moçambique", que só foi publicado alguns meses depois da sua morte, onde detalha como funcionava o sistema colonial em Moçambique e o que seria necessário para desenvolver o país.

Moçambique tornou-se independente a 25 de junho de 1975.

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