HISTóRIA
Nelson Mandela, prémio Nobel e pai da moderna África do Sul
19/07/2024 13h44
Nelson Rolihlahla Mandela, nasceu em Mvezo, África do Sul, a 18 de julho de 1918, e morreu de doença em Joanesburgo, África do Sul, a 5 de dezembro de 2013.
Nelson Mandela, que faleceu aos 95 anos, foi um advogado, líder revolucionário e o primeiro presidente negro da África do Sul, de 1994 a 1999, e considerado o mais importante líder da África Subsaariana e pai da moderna nação sul-africana, onde é chamado por Madiba (nome do seu clã) ou "Tata" ("Pai").
Nascido numa família de nobreza tribal, numa pequena aldeia do interior onde poderia ocupar o cargo de chefia, recusou esse destino aos 23 anos ao seguir para Joanesburgo e iniciar a sua actuação política.
Madiba tornou-se um jovem advogado na capital e líder da resistência não violenta da juventude, acabando como réu, acusado de traição. É o prisioneiro mais famoso do mundo, e o político mais galardoado em vida, responsável pela refundação do seu país como uma sociedade multiétnica. Ele passou 27 anos na prisão, de 1963 a 1990, e foi libertado depois de uma campanha internacional.
Em sua homenagem, a Organização das Nações Unidas instituiu o Dia Internacional Nelson Mandela a 18 de julho, data do seu nascimento, como forma de valorizar em todo o mundo a luta pela liberdade, pela justiça e pela democracia.
Mandela é uma figura que marca a história da humanidade, aclamado internacionalmente pelo seu activismo, e recebeu mais de 250 prêmios e condecorações, incluindo o Nobel da Paz em 1993, a Medalha Presidencial da Liberdade dos Estados Unidos e a Ordem de Lenin da União Soviética.
O ex-presidente sul-africano é o mais poderoso símbolo da luta contra o regime segregacionista do Apartheid, sistema racista, de separação entre negros e brancos, que vigorou na África do Sul de 1948 a 1994. É igualmente um dos maiores líderes morais e políticos de nosso tempo.
Hollywood realizou 7 filmes sobre a vida de Nelson Mandela, com realce para “Mandela: Longo Caminho para a Liberdade”, “Invictus” e “Face a Face: Mandela versus De Klerk”.