Personalidade da Semana

Personalidade da Semana

Histórias e curiosidades sobre grandes nomes nacionais e internacionais

Bravo da Silva é jornalista há 22 anos, narrador, apresentador e redactor. Neste espaço, traz a história de diferentes personalidades.

Histórias e curiosidades sobre grandes nomes nacionais e internacionais

Bravo da Silva é jornalista há 22 anos, narrador, apresentador e redactor. Neste espaço, traz a história de diferentes personalidades.


PUBLICIDADE

Ndunguidi é um dos melhores futebolistas angolanos de sempre

Daniel Ndunguidi (à esq.)
Daniel Ndunguidi (à esq.) Imagens: DR

Bravo da Silva

Publicado às 11h57 18/10/2024 - Actualizado às 11h57 18/10/2024

Daniel Ndunguidi Gonçalves, mais conhecido por Daniel Ndunguidi, ou simplesmente Ndunguidi, nasceu a 13 de outubro de 1956, em Buco Zau, província de Cabinda.

Ndunguidi, de 68 anos, é considerado um dos melhores futebolistas angolanos de todos os tempos. O lendário que actuou como médio ofensivo e avançado direito, era dono de uma técnica brilhante, e um remate fulminante com o pé direito.

Ndunguidi, que abraçou depois a carreira de treinador, atingiu o auge da carreira na década de 1980, quando jogava pela equipa do 1º de Agosto, vencendo os três primeiros campeoantos nacionais de futebol, Girabola, em 1979, 1980 e 1981.

A sua fama e talento encantaram Angola, África e o mundo. Em 1979, uma tentativa do Sporting Clube de Portugal de contratá-lo não se concretizou por razões burocráticas, assim como a pretensão do Benfica de Lisboa em 1990.

Pela selecção nacional, Daniel Ndunguidi contabiliza 44 internacionalizações e nove golos marcados de 1978 a 1991.

Ao serviço dos Palancas Negras, designação da selecção nacional de futebol, disputou 11 partidas de qualificação ao CAN; cinco encontros nos jogos da África Central, quatro de qualificação ao mundial, três na Taça da SADCC, dois de apuramento aos Jogos Olímpicos e 19 partidas amigáveis.

O primeiro jogo do craque por Angola foi frente a Cuba em 1978 no triunfo por 2-1. Ndunguidi foi fantástico na campanha ao Mundial 1986 nos jogos frente a Argélia, empate a zero bolas, em Luanda, e derrota fora de casa, por 2-3, com um dos tentos a ser rubricado pelo exímio jogador.

O último jogo do também conhecido por Pelé de Ambaca pela selecção nacional foi frente ao Madagáscar, no empate sem golos em 1991.

No dia 30 de novembro de 1991, realizou-se uma partida de despedida do jogador dos relvados entre o 1º de Agosto e Petro de Luanda.

Após encerrar a carreira como futebolista, Ndunguidi teve uma breve carreira como treinador. A frente do 1º de Agosto, conquistou o Girabola em 1998 e 1999. Em 2013, tornou-se assessor do presidente do clube "militar".

PUBLICIDADE