Martinho da Vila é um dos maiores expoentes do samba


Martinho José Ferreira, mais conhecido por Martinho da Vila, nasceu em Duas Barras, Brasil, a 12 de fevereiro de 1938. É um cantor, compositor e escritor. Actualmente é presidente de honra da Escola de Samba Unidos de Vila Isabel.
A carreira artística de Martinho da Vila tornou-se pública no III Festival da Record, em 1967, competindo com a música "Menina Moça".
No entanto, o sucesso surgiu em 1968, na quarta edição do mesmo festival, com a música "Casa de Bamba", um dos clássicos de Martinho.
Martinho da Vila é considerado um dos principais representantes do samba e da MPB (música popular brasileira). O brasileiro é um compositor produtivo, com centenas de músicas gravadas em mais de 40 álbuns solo.
Como cantor, é tito pela crítica um dos maiores expoentes de sempre do samba. Apesar de ser cantor/compositor autodidata e sem grande formação acadêmica, Martinho tem uma grande ligação com a música erudita.
Participou no projecto sinfônico "Samba Clássicos", que passou a ser executado por diversas orquestras eruditas como a Orquestra de Belo Horizonte.
Além de ser um cantor e compositor célebre, Martinho também é escritor e autor de 13 livros relevo para Os Lusófonos e Ópera Negra.
Como jornalista, escreve artigos para os jornais O Globo, Folha de São Paulo e O Estadão.
Martinho da Vila é o segundo artista de samba a ultrapassar a marca de um milhão de cópias vendidas com o CD Tá Delícia , Tá Gostoso lançado em 1995 (o primeiro foi Agepê, que em 1984 vendeu um milhão e meio de cópias).
Entre os títulos recebidos destaque para a distinção de Cidadão Carioca e Comendador do Grau Oficial da República pela sua contribuição à cultura brasileira.
Na sua carreira musical, em 1991 ganhou o Prêmio Shell de Música Popular Brasileira. Em 2021, foi um dos vencedores do Prêmio Grammy Latino pelo Conjunto da Obra, e o seu álbum Rio foi indicado na mesma cerimônia na categoria Melhor Álbum de Samba/Pagode.