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Pensar e agir fora da caixa: a boa prática do gestor na sustentabilidade do capital humano

O gestor deve desafiar as convenções estabelecidas e valorizar o talento e a criatividade  - Pexels
O gestor deve desafiar as convenções estabelecidas e valorizar o talento e a criatividade Imagem: Pexels

08/02/2024 09h02

O papel do gestor vai além de simplesmente manter as operações em funcionamento. O gestor criterioso é aquele que não apenas reconhece a importância de pensar e agir fora da caixa, mas também entende a necessidade de não perpetuar uma cultura e práticas que minam a sustentabilidade do capital humano comunitário (entende-se o cliente interno, os talentos próximos a sua realidade e o patriotismo).

A metáfora dos caranguejos em um balde é ilustrativa nesse contexto. Imagine um grupo de caranguejos colocados em um recipiente sem tampa. Quando um caranguejo tenta escapar e alcançar o topo, os demais não o incentivam, pelo contrário, eles o puxam de volta para baixo. Essa dinâmica é uma representação vívida de muitos ambientes organizacionais, em que a cultura de conformidade e a resistência à mudança podem sufocar iniciativas inovadoras e progressistas.

O gestor criterioso reconhece essa armadilha e procura criar um ambiente em que o pensamento e a ação fora da caixa sejam valorizados e incentivados. Isso implica em cultivar uma cultura organizacional que promova a diversidade de ideias, estimule a criatividade e encoraje a experimentação.

O gestor criterioso está atento ao impacto das suas decisões no capital humano comunitário. Ele entende que a sustentabilidade organizacional depende não apenas de resultados financeiros, mas também do bem-estar e do desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores.

Ao invés de perpetuar práticas ultrapassadas que colocam obstáculos ao crescimento individual e coletivo, o gestor criterioso busca constantemente novas abordagens e soluções inovadoras que impulsionem o progresso e o sucesso sustentável da organização e de seus membros.

Pensar e agir fora da caixa não é apenas uma estratégia de diferenciação competitiva, mas uma necessidade premente em um mundo em constante evolução. E cabe aos gestores visionários liderarem esse movimento, desafiar as convenções estabelecidas, quebrar as más culturas, acabar com as panelas e grupinhos organizados nocivos ao crescimento e criar um ambiente em que o talento e a criatividade possam prosperar livremente.

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