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Vista do Oceano Atlântico a partir de Angola
Vista do Oceano Atlântico a partir de Angola - Crédito: Angop

Gestão dos mares de Angola potenciada com meios modernos

Por Da Redacção

ECONOMIA - 25 de Janeiro de 2023

Luanda - A ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmen Evelize dos Santos, disse, segunda-feira última, em Kinshasa (República Democrática do Congo - RDC), que a gestão racional dos mares de Angola tem sido potenciada com meios modernos para assegurar o monitoramento marítimo e fluvial.

A governante angolana, que falava na sessão do Conselho de Ministros da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), realizada no âmbito da primeira Conferência Marítima da África Central, em Kinshasa, informou que o Governo de Angola criou uma comissão multissectorial para lidar com a matéria.

Em alinhamento com a visão estratégica da África Central, da União Africana e das Nações Unidas, o Estado angolano aprovou, em Julho de 2022, a Estratégia Nacional para o Mar de Angola (ENMA) e o respectivo Plano de Acção, a ser desenvolvido entre 2022 e 2030.

Com efeito, o mar de Angola é um dos sectores fundamentais do desenvolvimento nacional, centrado na visão da Economia Azul Sustentável, sendo uma das fontes de receitas que contribui para o incremento do Produto Interno Bruto (PIB).

De acordo com a ministra, actualmente 80 por cento das receitas nacionais resulta das actividades marítimas, fluviais e lacustres, tais como a exploração de petróleo e gás, o transporte marítimo, a logística portuária, a aquicultura e pesca, o turismo fluvial, costeiro e marítimo, assegurando emprego e sustentabilidade na exploração dos recursos.

Em relação a política de defesa e segurança marítima, Carmen Evelize dos Santos realçou que Angola, como Estado-membro da CEEAC, apoia o protocolo de Kinshasa e os seus mecanismos regionais, nomeadamente os centros Regional de Segurança Marítima da África Central (CRESMAC) e Inter-regional de Coordenação (CIC), enquanto projecta a implementação e operacionalização do Multinacional de Coordenação (CMC) da Zona A, para, de forma coordenada, garantir maior segurança aos seus interesses vitais no mar e nos rios.

A ministra reafirmou, igualmente, a determinação e o empenho da República de Angola em cooperar para a governança e a segurança no espaço Marítimo da CEEAC e o desenvolvimento de uma Economia Azul Sustentável na sub-região.

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