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Luanda acolhe o Iº Festival Ngola Symphony

Festival Ngola Symphony é organizado pela Companhia Nacional de Ópera de Angola
Festival Ngola Symphony é organizado pela Companhia Nacional de Ópera de Angola Imagens: DR

Vinisia Mateus

Publicado às 14h46 21/09/2023 - Actualizado às 15h03 21/09/2023

Luanda - O Palácio de Ferro, em Luanda, recebe até domingo, dia 24, a 1ª Edição do Festival Ngola Symphony. Organizado pela Companhia Nacional de Ópera de Angola – CNÓPERA, o evento começou nesta quarta-feira, dia 20, e tem objectivo de apresentar a produção de música sinfônica em Angola.

Sob o lema “A arte sinfónica como ferramenta de literacia musical e aprimoramento da sensibilidade estético-perfomativa”, o festival tem entrada gratuita e também pretende destacar a importância da criação de mais orquestras no país.

O evento vai contar com a presença da Orquestra Pescadores de Cacuaco, Sinfónica Nancional Angolana, Filarmónica, Maria Carolina, Dia Kambanza, Clássica Yetu, Glory Band e Ópera Kilamba. A Banda da Força Aérea e a Orquestra Pescadores de Cacuaco foram as escolhidas para a abertura da primeira edição do Festival Ngola Simphony.

Em entrevista ao Giranotícias, o compositor, tenor e director musical e artístico da Companhia Nacional de Ópera de Angola, Emanuel Mendes, disse que se sente honrado em participar do projecto e garantiu que este é apenas o começo de um longo caminho por percorrer na divulgação da música sinfônica no país.

O penúltimo dia do festival (23 de setembro) vai ser marcado pela apresentação da Iª ópera angolana, intitulada Ópera Kilamba. Protagonizada pela CNÓPERA, com o libreto e música de Emanuel Mendes, a obra homenageia todos os heróis angolanos que lutaram com armas e artes para solidificar a cultura em Angola, com destaque para o primeiro presidente da república de Angola, Dr. António Agostinho Neto. 

A ópera encabeça a quadrilogia dramático-musical “Heróis & Heroínas”, constituída pelas obras Kilamba, que retrata a vida e a obra de Dr. António Agostinho Neto; Langidila, sobre a trajectória de Deolinda Rodrigues; Mestre Tamoda, uma adaptação do best-seller com o mesmo título, de Uanhenga Xitu; e o Drama do Vovô Tuturi, uma adaptação da obra de Jorge Rocha, o Dr. Roberto de Almeida.

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