Governador do Zaire promete acções para dignificar Mbanza Kongo

Mbanza Kongo - O Governador da província do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho, reafirmou, sexta-feira, que o Executivo angolano continua empenhado na criação de melhores condições para conferir maior dignidade à cidade de Mbanza Kongo.

Adriano Mendes de Carvalho fez a afirmação na cerimónia que marcou a abertura das festividades do sétimo aniversário da elevação do Centro Histórico de Mbanza Kongo a Património Cultural da Humanidade, facto que ocorreu a 8 de Julho de 2017, durante a 41ª sessão da UNESCO, realizada na República da Polónia.

Na ocasião, o governador exortou a população da província do Zaire, em geral, e do município de Mbanza Kongo, de forma particular, a continuar a conservar e preservar os monumentos e sítios históricos desta cidade histórica, e apelou o envolvimento da classe empresarial para investir na província nos mais variados domínios da vida social e económica.

“A província do Zaire é potencialmente rica, principalmente nos domínios da agricultura, pescas e minerais. Lançamos apelo aos empresários nacionais e estrangeiros para investirem na nossa região”, sublinhou.

Adriano Mendes de Carvalho apontou a requalificação das 12 fontes de água que circundam a cidade de Mbanza Kongo como um dos desafios que o Governo tem pela frente, no quadro do cumprimento das recomendações da UNESCO aquando da elevação do Centro Histórico desta cidade a Património Mundial.

Sob o lema “Mbanza Kongo berço da cultura kongo”, o programa das festividades inscreve campanhas de limpeza e embelezamento da cidade, palestra, feiras, espectáculo músico-cultural, entre outros atractivos.

As festividades, para assinalar o sétimo aniversário, tiveram início, sexta-feira, com um ritual tradicional designado “Lembo”, que decorreu no Cemitério dos Reis do Kongo.

Lembo é uma cerimónia da cultura kongo, que consiste em invocar aos ancestrais a bênção para que uma determinada actividade de grande magnitude corra sem sobressaltos já que, na tradição local, acredita-se que os antepassados continuam vivos espiritualmente e servem de intercessores a Deus.

O ritual foi orientado pelo coordenador das autoridades tradicionais do Lumbu, Afonso Mendes, e testemunhado pelo governador provincial do Zaire, Adriano Mendes de Carvalho.