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Sam Mangwana homenageado com medalha de mérito pela embaixada da RDC

Artista Sam Mangwana (à dir.) homenageado
Artista Sam Mangwana (à dir.) homenageado Imagens: Edições Novembro

Redacção

Publicado às 13h27 04/11/2024 - Actualizado às 13h27 04/11/2024

Luanda - O cantor angolano Sam Mangwana foi distinguido na passada sexta-feira, em Luanda, com a medalha de mérito das Artes, Ciências e Letras, pela embaixada da República Democrática do Congo (RDC) em Angola.

O evento que decorreu no Centro de Convenções de Talatona, foi em reconhecimento ao músico como uma das principais referências da rumba congolesa, estilo musical classificado como Património Imaterial da Humanidade em Dezembro de 2021 e pela contribuição musical em todo o mundo, sobretudo, para os valores pan-africanos e a memória africana.

A cerimónia contou com a presença dos ministros das Relações Exteriores, Téte António, e da Cultura, Filipe Zau, do embaixador da RDC em Angola, Kalala Constantino, e outras individualidades.

Na ocasião, Téte António considerou Sam Mangwana como um exímio embaixador da cultura e da música africana no mundo, dada a sua trajectória inspiradora para a diplomacia cultural.

Disse que como artista, exprime sentimentos de esperança, reflectindo as aspirações de um jovem angolano que através da música “encontrou uma voz para lutar e sonhar com uma Angola livre e independente”.

Por sue vez, o ministro da Cultura referiu que a homenagem a Sam Mangwana é merecida e, sobretudo, tem um significado muito importante. Filipe Zau realçou que a cultura tem um papel preponderante na unificação dos povos, do espírito e também na agenda política.

“Essa é uma mensagem extremamente emocionante que acabamos de receber. Acredito que Sam Mangwana realizou o seu melhor espectáculo e a maior apresentação”, sublinhou.

Realçou que o homenageado é indiscutivelmente reconhecido como um dos maiores difusores da “rumba congolesa”, por razões de ordem sociocultural, igualmente um promotor deste estilo musical em Angola.

“Para além da sua relevância musical, a rumba congolesa não deixa de ter, também, uma relevância política, pelo papel que desempenhou em prol das independências dos dois Congos, ocorridas em 1960, 15 anos antes da libertação de Angola”, referiu.

 

Por seu lado, o embaixador Kalala Constantin afirmou que foi determinante para este reconhecimento, os serviços prestados à nação congolesa e o valor artístico que coopera ao continente africano como um vector cultural regional.

“Por isso, decidiu-se recompensar o talento do músico e compositor Sam Mangwana que é um dos tenor da música moderna congolesa, cuja sua contribuição foi significativa na admissão da rumba congolesa”, frisou.

Em nome do Presidente da República da RDC, Félix entregou um diploma de honra e fez a oferta de uma viatura como reconhecimento da sua vasta contribuição para a cultura africana.

O homenageado, Sam Mangwana, manifestou satisfação pelo reconhecimento público. “Este gesto vai directamente ao coração, por isso agradeço a embaixada e ao Presidente da RDC por essa distinção”.

 


 

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