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Filme "Betânia" estreia em Fevereiro de 2025 no Huambo

Filme "Betânia"
Filme "Betânia" Imagens: DR

Redacção

Publicado às 12h31 06/12/2024

Luanda - O filme de produção nacional intitulado “Betânia, a General da Resistência”, da autoria de Funzula Eduardo e realização da Munana Filmes, vai estrear no dia 8 de Fevereiro do próximo ano, na província do Huambo, segundo o JA Online.

 A longa-metragem de acção, gravada na província do Huambo, que volta a ser exibida no dia seguinte, contou com um elenco de actores das províncias de Luanda, Benguela e Huambo.

De acordo com Funzula Eduardo, o filme “Betânia, a General da Resistência” é uma história de coragem, determinação e liderança, que promete cativar os amantes da sétima arte angolana, com uma narrativa empolgante e cheia de acção.

A cena de suspense traz uma reflexão sobre os desafios enfrentados pelas mulheres na sociedade e nas Forças Armadas, especialmente num contexto de pós-guerra.

A narrativa não apenas foca a acção militar, mas também os dilemas internos e a complexidade emocional de Betânia, que lida com a saudade da família, o peso da responsabilidade e a pressão de salvar vidas durante uma determinada operação militar.

A trama gira em torno de Betânia, a personagem central do filme, que após uma brilhante carreira nas Forças Armadas decide passar à reforma e buscar uma vida mais tranquila, longe do troar dos canhões.

Entretanto, o desejo de descansar é abruptamente interrompido, quando o Presidente da República, Paulo Renato, a convoca para cumprir uma missão confidencial de extrema urgência.

Movida pela lealdade à Pátria e pela responsabilidade de proteger os cidadãos, Betânia não hesita.

O filme explora a coragem, a estratégia militar e o sacrifício pessoal para garantir a segurança do seu país e a liberdade da filha do Presidente.

O filme, gravado em várias aldeias da província do Huambo, proporciona um cenário genuíno, como se fosse uma história real, imortalizando a riqueza da natureza e a valorização cultural local.

Essa escolha estratégica reflecte a crescente valorização da indústria cinematográfica nacional e a representação da diversidade de Angola.

O autor acredita que o filme de acção é um marco para o cinema angolano, evidenciando tanto o potencial do sector audiovisual local, quanto o empenho dos cineastas em criarem narrativas que não apenas entretenham, mas também inspirem o público.

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