Processo para gestão privada da Cidadela em curso
Luanda - O processo de cedência para a gestão do Complexo Desportivo da Cidadela ao Clube Atlético Petróleos de Luanda está em curso, mas ainda não existem dados definidos sobre o mesmo, segundo a Angop.
A informação foi prestada pelo presidente do Petro de Luanda, Tomás Faria, em conferência de imprensa de balanço da temporada desportiva, tendo sublinhado que constitui uma preocupação constante a componente das infra-estruturas.
“Todos sabem que somos um clube da Sonangol e estamos envolvidos directamente neste processo que vai caminhando”, afirmou, acrescentando que a direcção sua agremiação tem dado as contribuições necessárias, sempre que é chamada.
Deu a conhecer que nos encontros que tem mantido com o Ministério da Juventude e Desportos, é referenciada a questão da alteração do formato das infra-estruturas desportivas, no que concerne a sua construção.
Segundo Tomás Faria, "nos dias de hoje, já não se podem construir estádios apenas a pensar no futebol, devendo os mesmos comportar a sua volta outros serviços, caso contrário vamos continuar a reclamar dinheiro para a sua manutenção. Sendo um equipamento do Estado, a verba tem que vir do OGE".
Em 2022, o Ministério da Juventude e Desportos confirmou a carta de intenção apresentada pelo Grupo Sonangol, que solicitou a cedência e a gestão do referido complexo.
O maior complexo desportivo do país, composto por um estádio e três pavilhões gimnodesportivos, está localizado no Distrito Urbano do Rangel, e tem uma capacidade para 60 mil espectadores.
O mesmo foi interditado há mais de uma década pela Confederação Africana de Futebol (CAF), devido o seu estado de degradação. Apesar de ter beneficiado de algumas obras de melhoramento, não oferece segurança aos espectadores.