BASQUETEBOL
Carlos Morais manifesta-se injustiçado com ausência na selecção

07/06/2023 07h00
Luanda - O extremo Carlos Morais manifesta-se injustiçado pela ausência na Selecção Nacional de basquetebol, e vai priorizar o Petro Atlético de Luanda, com quem tem mais um ano de contrato, segundo a Angop.
"Sinto-me injustiçado de alguma forma, mas vou continuar a trabalhar no meu clube talvez no futuro possa regressar à Selecção Nacional", referiu, aludindo ao facto de estar de fora dos escolhidos do técnico Pep Clarós, visando o Campeonato do Mundo, a decorrer de 25 de Agosto a 10 de Setembro, nas Filipinas, Indonésia e Japão.
Em declarações domingo último à imprensa, durante uma gala do seu clube “tricolores de ouro`2023”, em Luanda, disse desconhecer o motivo da sua ausência, atribuindo total responsabilidade aos critérios da Federação Angolana de Basquetebol (FAB).
Nas várias entrevistas concedidas à imprensa e pronunciamentos nas suas plataformas digitais, Carlos Morais descreve com reservas a sua relação com a direcção da FAB e com o seleccionador espanhol.
A título de exemplo, afirmou que enquanto líder do conjunto, Pep Clarós nunca lhe dirigiu à palavra, lamentando igualmente o facto de nem se quer uma saudação.
O atleta pede, por isso, mais respeito em função do seu contributo ao longo dos anos ao serviço das selecções nacionais, um assunto que tem sido muito abordado nas redes socais.
O experiente jogador não integra a Selecção Nacional desde o Afrobasket 2021, disputado no Rwanda.
Em Novembro de 2021, pediu que não fosse convocado para a primeira janela de qualificação para o evento da Ásia.
Nas janelas seguintes, que decorreram em Abidjan (Côte d’Ivoire) e Luanda (Angola), esta última em Fevereiro, Carlos Morais não constou entre os pré-convocados.
Segundo o seleccionador nacional, o atleta não tem constado entre os eleitos devido as constantes manifestações de indisponibilidade, alegando lesão, não confirmada pela equipa médica da selecção, e questões pessoais.
Na sequência, o presidente da FAB, Moniz Silva, afirmou que a ausência do atleta é meramente de fórum técnico e que cabe ao seleccionador nacional Pep Clarós convocar quem na sua óptica reúne requisitos.