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Rui Andrade perspectiva desafios e emoções ao volante da Ferrari e do Corvette

Piloto Rui Andrade
Piloto Rui Andrade Imagens: Cedida

Redacção

Publicado às 09h47 29/01/2024 - Actualizado às 09h47 29/01/2024

Luanda - O piloto angolano Rui Andrade inicia o presente ano com novos desafios, consubstanciados nas corridas de GT onde deverá pilotar três novos carros, em três campeonatos e com novos companheiros de equipa a bordo dos veículos de corrida, no decurso de 2024.

O piloto angolano, campeão mundial de automobilismo de resistência, na categoria LMP2, concedeu uma longa entrevista à revista “Motor Sport Monday” na qual descreve o historial da sua carreira desportiva e perspectiva os desafios e as emoções para o ano de 2024.

Com a saída da categoria LMP2 do WEC nos derradeiros meses de 2023, o único angolano que actualmente sobressai neste tipo de desporto tem procurado se afastar do conforto dos protótipos, onde tem se destacado e se dedicar às corridas de GT, segundo a revista.

A publicação diz que, numa primeira fase, Rui Andrade está a competir com a TF Sports no WEC, pilotando um Corvette Z06 GT3.R com os companheiros Charlie Eastwood e Tom Van Rompuy na categoria LMGT3.

O jovem angolano também retorna à “IMSA Endurance Cup” para competir cinco enduros em Daytona.

Ao longo da entrevista, Rui Andrade minimiza a dimensão dos desafios, ressalta as emoções e assegura que está extremamente animado.

“Já tive a oportunidade de experimentar os carros, excepto o Mercedes. Conduzi o Ferrari 296 e o Corvette. A primeira sensação é sim, é diferente, mas ainda é um carro de corrida, muito agradável de conduzir. Então há aquela emoção de aprender como manusear os carros; e aprender tudo,” conta o jovem piloto.

Rui Andrade reconhece que ainda será uma grande curva de aprendizado e garante que está animado por ter a chance de mudar de categoria e também conduzir muitos carros diferentes num só ano.

“Será óptimo para o meu aprendizado pessoal tentar entender como funciona cada carro e tudo mais e me adaptar a tudo”, afirmou, antes de assegurar que vai com a mente aberta ao seu primeiro ano no GT.

“Como eu disse, tenho muita experiência por acumular em diferentes categorias. Sinto que estava a sentir-me confortável no LMP2 e agora há uma grande mudança. Então, tenho que aprender novamente do zero”.

Rui Andrade informou que será também uma grande curva de aprendizado, não apenas para ele, mas a equipa toda, tentando entender o funcionamento do carro e montar uma base, porque para a TF, este é o primeiro ano do Corvette a correr no novo GT3.

Segundo ele, os seus colegas, para os desafios de 2024, são fantásticos. “Eles também têm uma óptima história”, ou seja, “muito bons no GT e no LMP2 também”.

“Temos um grande ano pela frente, grandes botas para preencher” afirmou, antes de revelar que ele faz parte de uma equipa fantástica no que diz respeito à resistência, por isso tem a certeza que os seus colegas farão um excelente trabalho”.

A revista salienta que o desafio que se avizinha dá a Rui Andrade uma segunda chance de competir na IMSA e que ele foi capaz de esclarecer as semelhanças e diferenças entre a série americana e o WEC.

“Embora sejam bastante parecidos no papel, são muito diferentes na prática”, afirmou. “Obviamente, você tem mais ou menos os mesmos carros".

“Então, sim, diferentes aspectos das corridas, mas eu gosto muito de ambos. Os fãs do IMSA são incríveis, eles sempre acompanham os autódromos e o WEC também, sabe, agora com os Hyper-cars e o prestígio dos autódromos como Monza, Spa, Fuji até, autódromos completamente lotados. Então, sim, eu realmente gosto de ambos.

O Motor Sport Monday faz saber que os desafios de Rui Andrade para 2024 incluem Sebring, Watkins Glen, Indianápolis e Rod Atlanta com a Lone Star Racing, pilotando a máquina Mercedes-AMG GT3 #80 com Salih Yoluc, Scott Andrews e Adam Christodoulou (somente Daytona).

Além disso, o angolano também competirá na máquina Ferrari 296 GT3 na ALMS, juntando-se à equipa Dragon que o apoiou nas corridas com F4 nos Emirados Árabes Unidos.

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