Mundial de futebol regressa à África com organização conjunta

Zurique - A FIFA oficializou quarta-feira, no Congresso Extraordinário, na cidade Suíça de Zurique, a atribuição do Mundial 2030 a Portugal, Espanha e Marrocos.

 O torneio vai, no entanto, iniciar-se na América do Sul com os três primeiros jogos distribuídos por Uruguai, Argentina e Paraguai, como forma de assinalar o centenário dos Campeonatos do Mundo de Futebol, noticía o Jornal Record.

Será a primeira vez que o evento se realiza em seis países e em três continentes.

Em simultâneo, a FIFA confirmou ainda a atribuição do Mundial 2034 à Arábia Saudita, que também era candidata única.

A maioria dos jogos da fase final do Campeonato do Mundo de 2030 será disputada nos três países co-organizadores. Mas não todos, já que a bola também vai rolar na América do Sul: Argentina, Paraguai e Uruguai vão acolher três jogos da fase final, como forma de celebrar o centenário da competição, cuja primeira edição decorreu no Uruguai, em 1930.

A Espanha acumula mais experiência na organização de grandes torneios, já que, no passado, acolheu o Euro 1964 e o Mundial 1982. Por sua vez, Marrocos organizou unicamente a Taça das Nações Africanas em 1988, condição que irá repetir em 2025.

O estádio da final deve ter capacidade para, pelo menos, 80 mil pessoas. Nesse sentido, a escolha recai sobre o icónico Santiago Bernabéu, em Madrid.

Além da inédita repartição de jogos por seis países, o Campeonato do Mundo passará a ter 48 selecções em vez das tradicionais 32 (um formato que se estreia já em 2026, no Mundial organizado por Canadá, México e EUA).

Os países vão estar distribuídos por 12 grupos, cada um com quatro. No total, serão disputados 104 jogos, mais 40 do que o habitual.

Os dois primeiros classificados de cada agrupamento e os oito melhores terceiros da fase de grupos seguem para a fase a eliminar que, dado o aumento do número de selecções participantes, começa nos 16 avos de final.