Luanda - Angola figura no grupo A da oitava edição da Taça Africana das Nações em Futebol (CHAN), ao lado do Quénia (anfitrião), Marrocos, República Democrática do Congo e Zâmbia, ditou o sorteio realizado quarta-feira, em Nairobi (Quénia).

 A selecção nacional está no grupo considerado pelos "experts" do futebol continental o mais difícil teoricamente, em comparação aos restantes.  

Reagindo ao sorteio da prova inicialmente prevista para Fevereiro deste ano, agora transferida para Agosto, por decisão da Confederação Africana de Futebol (CAF), que atendeu ao pedido de alguns países organizadores (Quénia, Tanzânia e Uganda), apontam o grupo A como o mais difícil a julgar pelo historial dos seus integrantes. 

Quanto ao adiamento da competição, as opiniões divergem, mas a maioria aplaude porque deste modo a selecção nacional terá mais tempo de preparação, assim como o campeonato nacional de futebol "Girabola" não deverá registar a paragem prevista de cerca de três meses.

Dos quatro grupos definidos, três estão compostos por cinco equipas e o outro por quatro selecções. Quénia, Tanzânia, Uganda (anfitriões) e Senegal assumiram as cabeças de série, sendo este último, campeão em título.

O sorteio ditou os seguintes grupos:

Grupo A: Quénia, Marrocos, Angola, RD. Congo e Zâmbia.

Grupo B: Tanzânia, Madagáscar, Mauritânia, Burkina Faso e República Centro Africana.

Grupo C: Uganda, Níger, Guiné, (Q1) e (Q2).

Grupo D: Senegal, Congo, Sudão e Nigéria.

Em relação ao Grupo C, há duas vagas por preencher, sendo que as próximas selecções qualificadas serão encontradas em breve, quando se disputar um torneio de sete equipas, formado pela Argélia, Gâmbia, Egipto, Gabão, Malawi, Ilhas Comores e África do Sul.

A Taça Africana das Nações (CHAN), prova reservada a jogadores que evoluem nos seus países, cujo início estava previsto para Fevereiro, foi adiada para Agosto devido ao atraso na execução das obras dos estádios, campos e outras infraestruturas de apoio nos países-sede.

De acordo com a CAF, foram feitos progressos significativos no Quénia, Tanzânia e no Uganda com a construção e modernização de estádios, campos de treino, hotéis, hospitais e outras infraestruturas para a realização com sucesso do evento.