Angola conquista medalha de bronze no africano de esgrima


Luanda – O atleta angolano António Pedro conquistou, esta segunda-feira, a medalha de bronze, na categoria de florete masculino júnior, da vigésima quarta edição do Campeonato Africano de Esgrima em cadetes e juniores, que se disputa no pavilhão da Cidadela, em Luanda.
De acordo com o regulamento da Confederação Internacional da Esgrima, o terceiro lugar é atribuído “ex-aquo” aos dois concorrentes semi-finalistas, por isso António Pedro, do Ginásio Clube Português, conseguiu a medalha de bronze, mesmo derrotado na meia-final, pelo egípcio Abdel Rahman Tolba, por 7-15.
No segundo dia da competição, iniciada domingo, o atleta angolano disputou seis desafios, tendo obtido três vitórias e igual número de derrotas.
António Pedro triunfou sobre Dani-Adam Fellah (Argélia), por 5-1, Sy Abdourahmane (Senegal), por 5-1, e El Moamly (Egipto), por 15-4, e perdeu com os atletas egípcios Omar Youssef, por 2-5, El Moamly, por 1-5, e Abdelrahman Tolba, por 7-15.
Com 19 anos de idade, António Pedro foi campeão nacional, pelo clube português, três vezes consecutivas (2022, 2023 e 2024), e, pela selecção nacional angolana, classificou-se na 25ª posição, no Campeonato do Mundo de 2021, disputado no Cairo, Egipto, com 30 participantes.
O campeonato africano em curso em Luanda conta com a participação de 190 atletas, oriundos da Namíbia, Argélia, Togo, Guiné, Egipto, Senegal, Líbia, Kenya, África do Sul, Tunísia e Angola.
Os atletas estão a competir nas categorias de florete júnior masculino e feminino, sabre júnior feminino e masculino, espada júnior feminino e masculino.
O Campeonato Africano de Esgrima decorre de domingo último até a próxima sexta-feira.
A medalha de António Pedro é a primeira desde a criação da Federação Angolana de Esgrima (FAE), a Agosto de 2015, estando filiada à Federação Internacional, localizada em Lausanne, Suíça, desde Setembro de 2017.
A capital do país, Luanda, é a maior praça da modalidade com três clubes, nomeadamente Thouro Esgrima, Vila Esgrima e Fae, praticando-se igualmente nas províncias de Malanje, Cabinda, Huambo, Benguela, Cuanza-Norte e Huíla.