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Vice-ministra namibiana considera Terminal Oceânico importante para SADC

Vice-ministra das Minas e Energia da Namíbia, Kornelia Shilunga
Vice-ministra das Minas e Energia da Namíbia, Kornelia Shilunga Imagens: Cedida

Redacção

Publicado às 20/06/2023 08h18 - Atualizado às 20/06/2023 08h18

Caxito - A vice-ministra das Minas e Energia da Namíbia, Kornelia Shilunga, considerou segunda-feira, em Caxito, província do Bengo, o Terminal Oceânico da Barra do Dande (TOBD) um projecto importante para o desenvolvimento da região austral do Continente Africano.

De acordo com Angop, ao falar no final da visita ao projecto, cuja primeira fase prevê-se concluir no segundo semestre de 2024, a governante disse estar impressionada com a magnitude das infra-estruturas.

"A Namíbia poderá beneficiar com este projecto devido a capacidade que tem para armazenar grandes quantidades de derivados de petróleo, pensando num futuro próximo poder exportar produtos a partir do referido terminal para a Namíbia e outros países", referiu.

Indicou que a Namíbia é nova no processo de exploração petrolífera e tem muito a aprender com Angola que já tem bastante experiência nesse processo.

Por seu lado, o secretário de Estado dos Petróleos, José Barroso, explicou que a visita serviu para discutir as formas e métodos de aplicação de dois memorandos de entendimento rubricados em 2022 entre os dois países e as petrolíferas nacionais de Angola e da Namíbia, Sonangol e NAMCOR, respectivamente.

“Angola poderá aproveitar essa visita para prover serviços a actividade petrolifera na Namíbia, incluindo o fornecimento de mão-de-obra e assistência técnica", afirmou.

Com 58 por cento de execução física, quando o projecto estiver concluído terá uma capacidade para armazenar 580 mil metros cúbicos de produtos derivados do petróleo bruto (gasolina, gasóleo, petróleo e gás.

As obras do Terminal Oceânico da Barra do Dande, paralizadas desde 2017,retomaram em Setembro de 2021, após a assinatura de três contratos entre a Sonangol e a OECI - Odebrecht Engenharia e Construção Internacional.

A Odebrecht foi consignada uma empreitada no valor de USD 547,8 milhões.

A Dar Angola ficou encarregue da fiscalização, enquanto a Soapro tem a responsabilidade de velar pelo estudo de impacto ambiental.

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