COOPERAçãO
Portugal quer contribuir para a diversificação da economia angolana
05/06/2023 10h37
Luanda - O primeiro-ministro português, António Costa, afirma que a visita que realiza a Angola, a partir desta segunda-feira, servirá para Portugal contribuir para a diversificação da economia angolana e será marcada pela assinatura do novo programa estratégico de cooperação.
António Costa define estes dois objetivos para a sua segunda visita oficial de dois dias a Angola – a primeira foi em setembro de 2018 - num curto vídeo que gravou e que hoje foi publicado no portal do Governo.
O primeiro-ministro português faz-se acompanhar pelos ministros das Finanças, Fernando Medina, dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, da Economia, António Costa Silva, da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e pelo secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros, Francisco André, segundo a agência Lusa.
De acordo com o primeiro-ministro, esta sua segunda visita oficial a Angola “será marcada desde logo pela assinatura do novo programa estratégico de cooperação 2023/2027”.
Um acordo que, segundo António Costa, representa “uma marca concreta do reforço da cooperação entre dois países amigos num momento muito alto das relações” luso-angolanas.
O novo programa estratégico de cooperação entre Portugal e Angola, para vigorar até 2027, será assinado na segunda-feira, 05 de Junho, no Palácio Presidencial, em Luanda, numa cerimónia presidida pelo primeiro-ministro português e pelo chefe de Estado angolano, João Lourenço.
A visita, na perspectiva de António Costa, será também “um momento em que várias empresas participarão, dando sequência ao fórum económico realizado há um mês no Porto, tendo em vista contribuir para a diversificação da atividade económica em Angola”.
Neste ponto, o primeiro-ministro português salienta que a diversificação da economia angolana “é uma ambição do Governo de Angola, é uma ambição do Presidente João Lourenço”.
“Nós queremos corresponder a essa ambição, abrindo também novas oportunidades de investimento e de crescimento às empresas portuguesas”, concluiu.