Nova cidade comercial nasce em Luanda num projecto de mil milhões de dólares


Luanda - A “Cidade do Século de Angola” é a designação do novo projecto imobiliário já em execução na Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo, no município de Viana, num investimento privado de mil milhões de dólares liderado pelo grupo empresarial chinês “Niodior”.
O ministro de Estado, José de Lima Massano, procedeu, sábado, ao lançamento da primeira pedra do projecto a ser implementado em várias fases, numa área de 3,1 milhões de metros quadrados.
Numa primeira fase, está a ser construído uma zona comercial designada "Novo São Paulo”, numa área de 600 mil metros quadrados, cuja conclusão está aprazada para o mês de Dezembro deste ano, e que servirá para a venda de produtos diversos, em pequena escala.
A iniciativa prevê, igualmente, a construção de centros comerciais para a venda de materiais de construção (a grosso e a retalho), lojas para a comercialização de produtos agro-alimentares, tecnologia de informação, espaço de lazer, centros desportivos (campo de golfe), um hotel de cinco estrelas e residências de alto padrão.
Um total de 1.800 trabalhadores angolanos e 200 chineses vão participar na construção das primeira e segunda fases da "Cidade do Século de Angola”, segundo a Camara de Comercio Angola/China.
Na ocasião, José de Lima Massano enalteceu os investimentos das empresas filiadas à Câmara de Comércio Angola/China, com o objectivo de propiciar o desenvolvimento da economia angolana.
Ministro de Estado aproveitou a ocasião para destacar as iniciativas levadas acabo por empresas chinesas no domínio da segurança alimentar, um processo que consta no centro da agenda do Executivo, e deu também nota positiva aos postos de trabalhos criados para os angolanos, pelas empresas chinesas.
O governante fez saber que no âmbito das medidas de estímulo da economia, estão em curso estudos do projecto da simplificação dos processos de exportação dos produtos feitos em Angola.
Quanto ao Acordo de Protecção Recíproca de Investimentos, José de Lima Massano indicou que, através de canais diplomáticos, as autoridades angolanas e chinesas, estão a acertar as datas e local para a sua assinatura.
Entretanto, o conselheiro da Embaixada da China em Angola, Xiong Wei, enalteceu a determinação do Governo angolano em promover a abertura ao mundo exterior, no concernente aos investimentos.