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Várias empresas querem investir na região angolana do Okavango

Investidores interessados em investir na região angolana do Okavango
Investidores interessados em investir na região angolana do Okavango Imagens: NG

Redacção

Publicado às 10h49 17/01/2024 - Actualizado às 10h57 17/01/2024

Luanda – Alguns representantes de grandes empresas de ecoturismo em África e potenciais investidores nacionais já manifestaram o interesse de investir na região angolana do Okavango, visando criar um novo destino turístico no país.

O presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional para a Gestão da Região do Okavango, Rui Lisboa, que revelou o facto à imprensa, não especificou o número de potenciais investidores, mas disse ter recebido também propostas da Namíbia, Zâmbia e Botswana.

Rui Lisboa assegurou a existência de “condições básicas” para a realização do 1º Fórum para Investidores na Região Angolana do Okavango, de 17 a 22 deste mês, com a finalidade de divulgar as oportunidades de negócios existentes, com foco no ecoturismo.

O programa do evento inclui painéis de trabalho sobre visão institucional para atracção de investimentos (com um vídeo ilustrativo), apresentação das potencialidades e oportunidades de negócio na Região do Okavango e sobre o desenvolvimento do turismo no contexto regional.

Depois da abertura do fórum, em Menongue, haverá a divisão das delegações por equipas para visitas aos municípios do Cuangar, Calai, Dirico e Rivungo, com áreas de interesse turístico.

Rui Lisboa ressaltou que, no fim da realização do fórum, a expectativa é de ver aumentado o interesse de investidores pela Região do Okavango, na parte angolana, e que esse ganho seja reflectido na representação das intenções de investimentos que irão merecer o suporte institucional da Agência Nacional para a Gestão da Região do Okavango (ANAGERO) e outras instituições, para a materialização dos projectos a serem financiados.

“Estamos numa fase embrionária de atracção de investimentos para a região. Durante o fórum serão assinados seis memorandos de entendimento, com as empresas e instituições que já manifestaram o interesse em investir na região angolana do Okavango”, afirmou o responsável.

Por isso, de acordo com o Rui Lisboa, se aguarda, com expectativa, a aprovação do novo regulamento de caça, para dar suporte legal ao estabelecimento no domínio do ecoturismo e turismo cinegético.

Por outro lado, Rui Lisboa informou que a ANAGERO está a trabalhar com o Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação e os governos provinciais da Região Angolana do Okavango, para que sejam delimitadas as áreas de interesse turístico a atribuir aos investidores, através de um plano de ordenamento turístico para a referida região.

Na ocasião, ressaltou que Angola representa o “Berço do Okavango-Zambeze”, por albergar as principais nascentes dos grandes rios que alimentam as grandes bacias hidrográficas da Região Austral da África, constituindo-se (Angola), assim, o “segredo bem guardado” em termos da vida selvagem em África.

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