Portugal pretende ajudar Angola a dinamizar a indústria têxtil


Luanda - Portugal manifestou interesse em trabalhar com o Governo angolano na dinamização do sector Têxtil e de Calçado no país, dadas as potencialidades que o sector apresenta no país, afirmou o embaixador em Angola, Francisco Duarte, numa audiência com o ministro da Indústria e Comércio, Rui Miguêns.
No encontro, mantido recentemente e divulgado, terça-feira, no site do Ministério da Indústria e Comércio, foram abordadas questões relativas à cadeia das indústrias têxteis, calçado e azeite, dado o enorme potencial e vantagens competitivas que Portugal detém nestes sectores, sendo das maiores indústrias exportadoras e das que mais contribuem para a balança comercial portuguesa.
À semelhança de Portugal, Angola reúne condições para se desenvolver e tornar-se auto-suficiente nestes sectores, de acordo com o site, que indica ter o embaixador enfatizado a importância da observação do compromisso das autoridades angolanas com o aumento da produção interna e das exportações, bem como da substituição das importações, para que a economia nacional contribua para o bem-estar social da população.
De acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC), os sectores têxtil e confecções empregam cerca de 75 milhões de trabalhadores (oficiais) em todo o mundo, dos quais 85 por cento mulheres.
O sector também é responsável por dois por cento do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, consumindo 80 biliões de peças, movimenta 2,4 triliões de dólares por ano e 750 biliões de dólares em exportações.
Angola precisa ser parte actuante deste mercado, pois, um sector Têxtil e de Confecções forte é uma componente eficaz na estratégia de redução da pobreza e das importações, considera o site, citado pelo JA.