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Lançado Mapa do Investimento Sustentável de Angola

Vista da cidade de Luanda
Vista da cidade de Luanda Imagens: Rosário dos Santos

Redacção

Publicado às 12h59 04/07/2024 - Actualizado às 12h59 04/07/2024

Luanda – O Mapa do Investimento Sustentável de Angola foi lançado, esta quarta-feira, em Luanda, pelo ministro do Planeamento, Victor Hugo Guilherme, que qualificou o documento como um valioso instrumento para facilitar as opções e decisões dos empresários.

Victor Hugo Guilherme disse que o documento apresenta oportunidades e soluções de investimento, nos domínios da alimentação e bebidas, educação, energia renovável, infra-estruturas, finanças e serviços e integra a perspectiva de concretização das prioridades do Plano de Desenvolvimento Nacional 2023-2027 e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030.

Salientou que o Mapa de Investimento Sustentável resulta de um conjunto de acções envolvendo a participação de representantes de distintos ministérios, sector privado, representações diplomáticas, parceiros de desenvolvimento, academia e sociedade civil.

Sublinhou que Angola está num processo de diversificação da sua economia e conta com a participação de todos, tendo enfatizado que o sector privado “é definitivamente o grande motor do desenvolvimento, da geração de emprego, de serviços de qualidade, de inovação e de geração de riqueza”, cabendo ao Estado criar o menor número de barreiras possíveis.

Por seu lado, a representante do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, disse que, havendo oportunidades de investimento, é também importante abordar os riscos e desafios actualmente enfrentados pelas empresas, que são fundamentais na dinamização do investimento privado.

A melhoria do ambiente empresarial, a promoção da digitalização para simplificar os processos administrativos, o reforço do apoio às micro-empresas e o reforço da Janela Única de Investimento, entre outros, foram apontados por Denise António como exemplos a considerar na dinamização do investimento. 

Defendeu a criação de parcerias inovadoras entre os sectores público e privado, assim como diálogo sobre possíveis reformas, reuniões de investidores e mais trabalho analítico para identificar e promover oportunidades de investimento, até ao nível municipal.

Salientou o compromisso de Angola, nos últimos anos, com os avanços dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável, mas reconheceu que, para se alcançar tais objectivos, é necessário, além da acção do Governo, a participação activa do sector privado, da sociedade civil e dos parceiros internacionais. 

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