Luanda – O crédito bruto ao sector não financeiro angolano registou um aumento de 16,3 por cento, em Junho último, ao atingir 6,7 biliões de kwanzas, com a maior percentagem (88,4) virada ao endividamento do sector privado, empresas e particulares, indica o Banco Nacional de Angola (BNA).

De acordo com uma nota de informação estatística sobre o crédito do BNA, divulgada esta quarta-feira e retomada pela Lusa, o endividamento do sector público, nomeadamente a administração pública e as empresas, representou 11,6 por cento.

O stock de crédito à economia, em moeda nacional, atingiu 4,9 biliões de kwanzas, no mesmo período, tendo registado um aumento de 359,5 mil milhões de kwanzas nos primeiros seis meses do ano.

O endividamento do sector público não financeiro aumentou 28,7 por cento face ao período homólogo e o das empresas e particulares 14,9 por cento.

A nota do BNA adianta que o crédito bruto ao sector real da economia totalizou, em Maio passado, 1,29 biliões de kwanzas, um decréscimo de 50,48 mil milhões de kwanzas em relação ao período anterior, impulsionado, principalmente, pelo abrandamento da alocação de recursos ao sub-sector da agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca.

O crédito total concedido pelo BNA para o fomento do sector real atingiu 1,11 biliões de kwanzas, representando 86,17 por cento do total do crédito concedido a este sector e 16,59 por cento da carteira de crédito bruto do sistema bancário.