Economia

Economia


PUBLICIDADE

Assinados contratos de partilha de produção de blocos petrolíferos

Bloco petrolífero
Bloco petrolífero Imagens: Rede Girassol

Redacção

Publicado às 11h41 26/07/2024 - Actualizado às 11h41 26/07/2024

Luanda – A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) assinou três contratos de partilha de produção com as petrolíferas privadas angolanas Etu Energias e ACREP, para a operacionalização de três blocos onshore.

De acordo com o comunicado da concessionária ANPG, os contratos envolvem os blocos CON 2 e CON 8, na bacia terrestre do Congo, e KON 19, na bacia terrestre do Kwanza.

A ETU Energias vai operar o bloco CON 2, com as parceiras Effimax e Simples Oil, bem como o bloco CON 8, em parceria também com a Effimax, Simples Oil e a Enagol.

Por seu lado, a operacionalização do bloco KON 19 ficou a cargo da ACREP, com as parceiras Afrenta e Enagol.

O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, citado no comunicado, referiu que o Plano de Desenvolvimento 2023-2027 contempla um conjunto de programas e acções para o sector petrolífero, prevendo, entre outros, manter a sustentabilidade da produção petrolífera, monitorizar os recursos de gás natural, atingir a auto-suficiência de produtos refinados e aumentar a capacidade de armazenamento em terra.

Diamantino Azevedo sublinhou ainda que o Governo tem vindo a implementar a estratégia de produção e de exploração de petróleo e gás nas várias bacias sedimentares existentes, quer no 'onshore' quer no 'offshore'.

Adiantou que assistiu a mais uma assinatura de contratos de partilha de produção, entre a concessionária nacional e duas empresas petrolíferas angolanas, para encorajar o empresariado nacional a investir nesta indústria, que é de capital intensivo, mas que transforma o potencial petrolífero angolano em receitas para a economia nacional e, consequentemente, para o bem de todos angolanos.

Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, referiu que estes contratos são decisivos para o desenvolvimento económico e social do país e aumenta a presença de empresas angolanas na indústria petrolífera.

Paulino Jerónimo sublinhou ainda que estes contratos vão também contribuir para continuar a atenuar o declínio natural da produção petrolífera de Angola.

PUBLICIDADE