Raid Okavango com participantes de seis países

Luanda - A primeira expedição turística internacional denominada “Raid Okavango”, a decorrer de 20 a 26 do corrente mês, conta com 120 participantes de Angola, Namíbia, Portugal, Alemanha, Espanha e São Tomé e Príncipe.

A expedição visa promover e divulgar as potencialidades turísticas da componente angolana do projecto Transfronteiriço Okavango-Zambeze (KAZA), segundo o presidente do Conselho de Administração da Agência Nacional para Gestão da Região Angolana do Okavango (ANAGERO), Rui Lisboa.

Rui Lisboa adiantou que trata-se de uma aventura sobre rodas, num período de sete dias, envolvendo viaturas 4x4 devidamente equipadas, que vão percorrer mais de dois mil quilómetros, desde a nascente do rio Cubango, na localidade de Chicala Choloanga (província do Huambo) até ao Bico de Angola (Cuando Cubango), passando pela província do Bié.

No Bié, os participantes vão visitar uma capela secular e contemplar a nascente do rio Kwanza, enquanto no Cuando Cubango visitarão as localidades do Luiana, Bico de Angola, Boa-Fé, no município do Rivungo, que são consideradas as áreas com maior interesse turístico da região angolana do projecto Okavango-Zambeze.

Está previsto também um passeio de barco nos rios Cubango, Cuito e Cuando para conhecer a fauna e a flora existente na região, considerada como o santuário da vida selvagem do país, onde se podem encontrar animais de grande porte, como elefantes, hipopótamos, palancas, leões, búfalos, entre outros.

"A primeira edição do raid Okavango, desde a nascente do rio Cubango até ao Bico de Angola será uma desafiante e prazerosa aventura, onde os participantes irão desfrutar de toda a riqueza natural, cultural e histórica da região, passear de barco nos imponentes rios Cubango, Cuito e Cuando, bem como observar a vida selvagem existente no parque nacional do Luengue-Luiana”, enfatizou Rui Lisboa.

Salientou que o potencial turístico de Angola está situado na área nacional referente ao projecto transfronteiriço Okavango-Zambeze, que envolve também a Namíbia, Zâmbia, Zimbabwe e Botswana, que pretendem estabelecer uma zona de conservação e turismo de alcance mundial.