PDG augura a criação de uma indústria de gás em Angola

Luanda - O Plano Director do Gás Natural (PDG) tem como objectivo à criação de uma indústria de gás em Angola, capaz de responder às exigências do mercado interno e potenciar as exportações, anúncio, segunda-feira, o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso.

 Falando à imprensa, em Luanda, durante a Sessão de Consulta Pública ao PDG, disse que a participação do gás natural na industrialização do país ainda é muito incipiente, daí a necessidade de se criar plano para reverter a situação.

Considera que o PDG é uma das premissas do Plano de Desenvolvimento Nacional de 2023/2027, que está também alinhado à estratégia de longo prazo "Angola 2050", cuja meta é criar um sector mais competitivo e desenvolvido.

O projecto do Governo vai trazer um inventário das reservas de gás, com o objectivo de se saber o quadro legal e fiscal que propicie o desenvolvimento de uma indústria de gás e, também, a definição de mercados, com o fim de utilizar o produto que será descoberto para desenvolver países da região Austral.

O secretário de Estado para o Petróleo e Gás sublinhou que cerca de 95 por cento do gás produzido em Angola é destinado à exportação. A nível da SADC, existe um Plano Director para a distribuição e consumo do gás, cabendo a Angola o estatuto de provedor de gás para a região.

 Está em estudo a possibilidade de se criar um gasoduto (tubulação utilizada para transportar gás natural de um lugar para outro) entre Angola e a Zâmbia.