Proibida importação de produtos de origem animal a partir de Março


Luanda - O Instituto dos Serviços Veterinários do Ministério da Agricultura e Florestas anunciou, esta quarta-feira, que, a partir de 15 de Março próximo, vai deixar de emitir licenças para a importação de miudezas, partes de aves, de suíno e bovinos, pelo facto de existirem condições para a sua produção no país.
Um documento da instituição distribuído a imprensa adianta que entre os produtos que serão proibidos consta a dobrada, rins, fígado, coração e pulmões de vaca, enquanto, em relaão as aves, não serão emitidas licenças para asas de peru, de galinha, de pato, moelas, coração, dorso, pescoço e fígado.
Dos produtos de origem suína, estão abrangidos a cabeça, máscara, orelha, focinho, rabinho, esterno, fígado, coração e miudezas, acrescenta o documento.
A partir de 31 de Julho do corrente ano, esclarece o documento, deixam de ser emitidas licenças para a importação de rabinho e cabeça de bovino, coxa de galinha rija, de peru e pescoço de porco.
O ministério justifica a decisão com a existência de “condições para a produção local dos referidos produtos”.
Recorde-se que, em Maio de 2023, o Ministério do Comércio também tinha proibido a importação de vários sub-produtos de origem animal, mais conhecidos popularmente por "carcaças", tendo a proibição incluído os restos de frango, como cabeças, pontas de asas e rabinhos.