PORTO
Porto do Lobito movimentou mais de 1,5 milhões de toneladas de carga em 2024

02/02/2025 13h55
Lobito – O Porto comercial do Lobito movimentou um milhão 504 mil e 74 toneladas de carga diversa, em 2024, um aumento de 171 mil 659, em relação a 2023, correspondente a 12,88 por cento.
De acordo com declarações do presidente do Conselho de Administração da empresa, Celso Rosas, esta quinta-feira, no Lobito, no mesmo período, o porto registou a passagem de 372 navios, superando em 21 o número registado, em 2023, o que equivale a um crescimento de 5,98 por cento.
Em termos de carga contentorizada, verificou-se um aumento de 72 mil 870 toneladas (12,8 por cento), com um total de 332 mil 948 toneladas movimentadas no ano passado, quando, no ano anterior, foram 260 mil e 78 toneladas processadas.
No que se refere ao número de contentores movimentados, em 2024, foram tratados 23 mil 286 unidades de 20 pés), mais cinco mil 457 (28,2 por cento), em relação a 2023, cujo número de unidades foi de 17 mil 439.
A empresa portuária gerou, em 2024, receitas orçadas em 11 mil e 700 milhões de kwanzas, resultado principalmente dos serviços prestados, antes da concessão dos terminais, e das rendas fixas variáveis, enquanto “porto senhorio”.
Segundo Celso Rosas, o Porto do Lobito manteve mil 445 funcionários em funções, ao longo do último ano, para assegurar o funcionamento integral das suas actividades.
Após a transição de parte dos trabalhadores para as concessões, o quadro actual de pessoal conta com 628 funcionários efectivos, dos quais 552 estão em regime permanente, 75 temporário e um estagiário.
Entre as principais realizações de 2024, destacou a concretização das concessões dos terminais de carga geral e contentores e do terminal de minérios, assim como a implementação do Sistema Integrado de Gestão (ISO 9001, 14001 e 45001).
Revelou que, para 2025, os desafios são a conclusão dos estudos biométricos, a expansão dos sistemas CCTV e VTS, a terceirização da clínica do porto e actividades agrícolas, assim como a implementação dos seguros de saúde e do fundo de pensão e a recuperação das dívidas pendentes.