Inflação em Fevereiro fixou-se nos 25,26 por cento


Luanda - A inflação em Angola fixou-se em 25,26 por cento, em Fevereiro do corrente ano, deu a conhecer o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta quarta-feira.
De acordo com informação do Índice de Preços ao consumidor Nacional do INE, este é o nível mais baixo de inflação em angola, nos últimos 11 meses.
O Instituto Nacional de Estatística (INE), na sua informação publicada esta quarta-feira, adianta que esta é a sétima descida consecutiva de um ciclo iniciado em Agosto de 2024.
A taxa apurada no mês de Fevereiro último só fica acima dos 24,07 por cento do período homólogo (Fevereiro de 2024).
Entre subidas e descidas que se consolidaram nos últimos sete meses só em queda, esta é a taxa mais baixa, embora o objectivo de inflação das autoridades esteja focada em alcançar um dígito ou seja descer abaixo dos 10 por cento, escreveu o JA Online.
A variação acumulada fixou-se nos 25,26 por cento, abaixo dos 26,48 por cento da taxa do mês de Janeiro e 1,19 pontos percentuais acima da taxa homóloga (Fevereiro de 2024). Comparando a variação homóloga actual com a registada no mês anterior verifica-se uma desaceleração de 1,22 ponto percentual.
De acordo com o relatório mensal do Instituto Nacional de Estatística (INE), o Índice de Preços no Consumidor Nacional registou uma variação mensal de 1,59 por cento, de Jaaneiro a Fevereiro.
Quando comparada as taxas dos dois meses, há uma desaceleração de 0,08 ponto percentual.
A redução da variação actual em termos homólogo (Fevereiro de 2024 a Fevereiro de 2025) é de 0,99 ponto percentual, sendo as províncias que registaram menor variação nos preços as do Huambo (1,34 por cento), Malanje (1,42) e Luanda (1,45).
Já as com registo de maior variação nos preços foram Cabinda (2,30 por cento), Huíla (1,96) e Lunda Norte (1,95).
Por classe de despesa, a Saúde foi a que registou maior aumento de preços, com uma variação de 2,20 por cento, destacando-se também aumentos nas classes hotéis, cafés e restaurantes, com 2,01 por cento, vestuário e calçado, com 1,95, e bebidas alcoólicas e tabaco, com 1,91.
Numa comparação directa entre a província com menor inflação (Huambo) e a com maior variação (Cabinda), nota-se que a classe alimentação e bebidas não alcoólicas foi a que registou o maior aumento de preços, no Huambo, com 1,57 por cento.
Destacam-se também os aumentos dos preços verificados nas classes saúde, com 1,55 por cento, lazer, recreação e cultura, com 1,45, e bens e serviços diversos, com 1,27.
Em Cabinda, a classe saúde foi a que registou o maior aumento de preços, com 2,84 por cento, destacando-se também os aumentos verificados nas classes alimentação e bebidas não alcoólicas, com 2,60 por cento, vestuário e calçado, com 2,10, e bebidas alcoólicas e tabaco, com 1,94.