Governo defende combate cerrado à exploração ilegal de ouro no país


Cabinda - O secretário de Estado para os Recursos Minerais, Jânio Correia Victor, defendeu, em Cabinda, a necessidade de se criar mecanismos para “um combate cerrado à exploração ilegal de ouro no país”.
Em declarações à imprensa, sexta-feira, no final de uma visita de 48 horas ao alto Maiombe, onde se inteirou do funcionamento das minerações de Belize e do Buco-Zau, Jânio Correia Victor disse que o garimpo de ouro tem provocado muitos problemas ambientais, sobretudo na poluição de água e danificação de recursos florestais.
A propósito, orientou as direcções das empresas exploradoras de mineiras a trabalhar com as administrações municipais, autoridades tradicionais e órgãos de defesa e segurança para desencorajar essa prática.
O secretário de Estado mostrou-se satisfeito com as informações obtidas sobre o funcionamento das duas minerações instaladas nos municípios de Belize e do Buco-Zau, esta última já produz há dois anos.
O director-geral das empresas das minerações de Buco-Zau e Lufu, Tubias Jundji, informou que a unidade está a produzir dois a cinco quilos de ouro por mês.
De acordo com o gestor, a produção de ouro varia em função dos teores encontrados no momento de exploração nas bacias do rio Luegi, Luali e Lutucuto.
Mostrou-se animado com os resultados obtidos pelas empresas exploradoras do ouro na região, por se tratar de uma fase de estudos sobre as reservas secundárias existentes na província.
Com um investimento avaliado em 18 milhões de dólares, o projecto conta com 180 trabalhadores, na sua maioria jovens locais.