The Walking Dead promete despedida empolgante

Temporada final de The Walking Dead - Reprodução
Temporada final de The Walking DeadImagem: Reprodução

21/02/2022 07h04

O ano de 2022 será marcado por uma despedida na televisão e no streaming, talvez a mais difícil de superar pelos amantes de séries. No ar desde 2010, o The Walking Dead é uma das séries mais antigas, e está a pouco tempo do fim, numa altura em estreia a segunda parte da sua última temporada.

Após um “vendaval” que deixou em suspenso o destino dos sobreviventes, o The Walking Dead não perde tempo e retorna em grande para a segunda parte da sua 11ª e última temporada, que estreou neste domingo (20) nas plataformas de streaming em todo planeta.

De acordo com o Omelete, site especializado em cultura pop, do Brasil, “no Other Way”, o nono episódio da temporada, tem a função principal de fechar o arco iniciado no primeiro terço da temporada. Por isso, ele retoma exatamente onde a série havia parado: em Meridian, Daryl, Maggie, Negan e companhia estão em plena batalha com os Ceifadores; enquanto Alexandria enfrenta, simultaneamente, uma perigosa tempestade e uma invasão de zumbis.

A cena se concentra principalmente na primeira frente, acompanhando os Ceifadores lançarem uma verdadeira chuva de fogo sobre os adversários. O director Jon Amiel imprime agilidade e tensão às sequências de acção, mantendo os personagens (e o espectador) sempre em alerta.

O Omelete vai mais longe e explica que a componente dramática também permanece forte, apoiando-se especialmente no relacionamento de Daryl e Leah, agora em lados opostos, e em Maggie, cujo desejo de vingança se mostra cada vez mais arriscado para o grupo.

Mas a grande reviravolta da série vem a partir do episódio seguinte, “New Haunts”, que marca o tão aguardado mergulho no Império ou Commonwealth, a grande comunidade localizada em Ohio que funciona quase como uma cidade da era pré-apocalíptica.

Embora possa parecer um alento, à primeira vista, encontrar uma comunidade onde a vida seja semelhante àquela do passado, o desconforto logo se torna palpável, já que fica aparente que o Império, por trás das superfícies brilhantes, tem uma estrutura que fomenta desigualdades sociais e exclui “indesejáveis”, algo que a governadora Pamela Milton (Laila Robbins) não parece particularmente interessada em corrigir.

Esse desconforto dá ao 10º episódio ares de thriller político e abre possibilidades bem interessantes para o The Walking Dead, trazendo à série um tipo conflito que não só é novo em seu universo, como ainda obriga os sobreviventes a questionarem se o “normal” do passado, com todos os seus pontos positivos e negativos, ainda faz sentido em uma realidade que foi tão profundamente modificada. É uma óptima introdução para esta segundo parte antes do fim. (Custódio Jacinto)

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