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Rapper Prodígio exprime sentimentos com "Palavras" cantadas

Rapper Prodígo exprime sentimentos com "Palavras" cantadas
Rapper Prodígo exprime sentimentos com "Palavras" cantadas Imagens: Anselmo Gaspar/REDE GINGA

Publicado às 19/03/2022 05h24 - Atualizado às 19/03/2022 05h26

O músico Prodígio e sua banda animaram os amantes de boa música num restaurante em Luanda, neste sábado, (12), em noite de show, que intitularam “Palavras”.

Previsto para começar as 21h, o show teve um atraso de uma hora, “Mesmo assim” como expressa uma das suas músicas, ninguém pareceu chateado com este facto, as pessoas estavam todas expectantes para ouvirem o anfitrião da noite, onde algumas, abordadas pela nossa equipa, só falavam que esperavam por um bom show, porque o Prodígio nunca decepciona ninguém.

Prodígio subiu ao palco pedindo desculpas, não ao público pelo atraso, mas a Deus, cantando a faixa “Deus me perdoa”, extraída do seu álbum “Prodígios”, considerada por muitos uma das melhores músicas do cantor.
O músico em um pequeno discurso agradeceu a presença de todos, inclusive a sua mães, Dona Rosa, porque foi a primeira vez que ela acompanhou um show do músico ao vivo.

Trajando uma camisa verde escura, estampada com o nome e imagens dos seus álbuns, design ao estilo de Vieg Yuro, uma calça e tênis de cor preta, foi assim que o músico esteve durante a primeira parte do show, depois do “Deus me perdoe”, Prodígio cantou “M##da nenhuma”, num dia que não parecia “Down” (título de uma das suas músicas), com um público que não lhe exigia que ele parecesse um puto de “30 e tal”, não faltou a súplica as entidades governamentais pelas pessoas que vivem num “Castelo de lata” (outra das suas músicas).

Os convidados

Depois surgiu a entrada do primeiro convidado, Yuri da Cunha que fez dueto com o Prodígio, de duas músicas, “Mãe Zungueira” e “Eu fui ao inferno e voltei”, o anfitrião saiu do palco deixou Yuri que terminou com a sua versão da música intitulada “Cabelos Brancos”.

Em entrevista a Rede Ginga, Yuri da Cunha explicou o porquê da tamanha intimidade com Prodígio e como surgiu essa amizade.

“A amizade vem dos amores que a vida nos oferece, da mesma forma que ela nos traz desamores, nos brinda também com amores e o Prodígio é uma pessoas que ao conhecer profundamente pude perceber que há um ser humano muito grande, não so fisicamente, mas espiritualmente e eu precisava estar ao lado dele para aprender”, disse.

O outro convidado foi o NGA, que na vida do Prodígio é como um pai, disse que essa energia que eles passam para o público é mais que trabalho, porque ainda que não forem pagos eles vão continuar a fazer. Perguntado se vem álbum novo, aos microfones da Rede Ginga, NGA respondeu: “A minha preocupação não é tirar álbuns, estou mais focado em preparar os meus soldados, a produtora está preparar coisas muito boas, então não preciso estar muito a frente”.

O dueto entre “pai” e filho não faltou, NGA e Prodígio cantaram “Paya” e o show foi 100% acompanhado pela banda, a última música apresentada por eles foi a “Mesmo assim”, faixa extraída do álbum “King” do músico NGA.

“Palavras” foi o nome que o Prodígio decidiu dar ao show e aboradado pela nossa equipa de reportagens explica a razão do título.

“Houve uma altura na minha vida que tudo que eu tinha, era o dom da palavra, expressar as minhas agústias e as minhas dores de uma forma que as pessoas sentem que é especial”. (Anselmo Gaspar)

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