Geral

Geral


PUBLICIDADE
Publicidade

Caso Lussati vai a julgamento no dia 28

Audiências vão decorrer no Centro de Convenções de Talatona
Audiências vão decorrer no Centro de Convenções de Talatona Imagens: Reprodução/Jornal de Angola

Publicado às 21/06/2022 06h39

O Tribunal Constitucional de Luanda marcou para o dia 28 de junho, o julgamento de major afecto a casa de Segurança do Presidente da República, Pedro Lussati e outros arguidos acusados do crime de peculato, recebimento indevido de capitais e associação criminosa.

Recordamos que o caso Lussati tem arrolados 49 arguidos e mais de 200 declarantes do processo, entre os quais os generais, Hélder Vieira Dias Júnior "Kopelipa", Sequeira João Lourenço (irmão de João Lourenço), além de Eusébio de Brito Teixeira, João Baptista Chindande e Higino Carneiro.

Pedro Lussati, encontra-se em prisão preventiva a um ano no hospital de São Paulo onde aguarda o seu julgamento. A sua detenção ocorreu quando procurava alegadamente em maio do ano passado, sair do país com bagagens contendo milhões de dólares, euros e kwanzas.

Na sequência, foram exonerados vários oficiais ligados à Casa de Segurança do Presidente, incluindo o general Pedro Sebastião, na altura ministro de Estado e chefe daquele órgão, que foi substituído no cargo pelo general Francisco Pereira Furtado.

De acordo com a Lusa, no despacho de acusação inicial, datado de 9 de dezembro do ano passado, constavam 51 arguidos, mas dois acabaram por ser retirados na fase de instrução contraditória do processo que também ficou conhecido como "Operação Caranguejo”, por não haver indícios suficientes para os levar a julgamento.

Pedro Lussati, réu principal da "Operação Carangueijo”, encontra-se "psicologicamente bem”, mas, debilitado, em termos físicos, disse, o seu advogado, Francisco Muteka, a agência Lusa.

O causídico explicou que o militar encontra-se a recuperar das fracturas sofridas na altura da detenção. "Está a fazer fisioterapia e preso preventivamente no Hospital-Prisão de São Paulo”, afirmou.

Sobre o facto de o julgamento decorrer no Centro de Convenções de Talatona, o advogado considerou que o Tribunal de Comarca de Luanda entendeu que o local que mais confere dignidade a um julgamento como este, pois tinha de ser um espaço com capacidade para poder albergar mais de 300 pessoas.

Recorde-se que, na passada quinta-feira, o presidente Joao Lourenço, anunciou que o conhecido caso Lussati, seria esclarecido ao público nos próximos dias e passados quatro dias o tribunal marcou a data do julgamento.  

Publicidade

ÚLTIMAS

    PUBLICIDADE
    Publicidade