Disputa eleitoral entra na fase decisiva

Bandeiras dos oito partidos que disputam as eleições - Reprodução/Montagem/Angop
Bandeiras dos oito partidos que disputam as eleiçõesImagem: Reprodução/Montagem/Angop

19/08/2022 05h15

Mais de 13 milhões de angolanos decidem o futuro de Angola, depois de escolherem o melhor programa de governação para os próximos cinco anos, quando votarem o novo presidente angolano nas eleições gerais do dia 24 de Agosto de 2022.

Depois do presidente cessante da República de Angola, João Lourenço convocar as eleições gerais para 24 de Agosto deste ano, em Março de 2022, a Comissão Nacional Eleitoral anunciou a abertura da campanha eleitoral que teve início no dia 23 de Julho.

A apresentação dos programas sobre o que os partidos políticos pretendem fazer para o bem-estar dos angolanos até 2027, começou com o MPLA em Luanda e a UNITA em Benguela. Daí, seguiram-se outros partidos a nível nacional. É possível notar a preocupação do povo em compreender profundamente as propostas.

O MPLA tem como maior foco no seu programa para os próximos cinco anos apostar no combate a corrupção e o nepotismo e investir mais no sector agropecuário, energético e social.

Já a UNITA, pretende focar-se num governo inclusivo (GIP), garantir em ensino gratuito em todos os níveis, salário mínimo de 150 mil cuanzas, a recuperação das indústrias a nível nacional, investir no sector agropecuário e criar o fundo de desempregados.

O Partido Humanista de Angola (PHA) que já realizou várias campanhas, tem como principal objectivo garantir subsídio de desemprego a todos angolanos, apostar na educação e baixar o índice de desemprego em apenas seis meses, segundo a sua presidente, Florbela Malaquias.

Enquanto isso, o Partido Nacionalista para a Justiça em Angola (P-NJANGO), no seu programa de governação quer apostar mais na transparência da gestão dos bens públicos, investir na educação e no resgate dos valores morais com o ensino das línguas nacionais.

Para a FNLA, no seu programa de Governação, o maior foco é garantir a liberdade de terra aos angolanos, investir na agricultura familiar para o combate a pobreza e a fome e na educação.

Já a CASA-CE, no seu programa de governação e manifesto eleitoral, em caso de vitória pretende dar maior dignidade aos efectivos das forças de segurança, melhorar o sistema de saúde e lutar por um ensino de qualidade e um salário justo aos angolanos.

O Aliança Patriótica Nacional (APN) se vencer às eleições gerais deste ano, pretende garantir salários justos para os agentes da Polícia Nacional, “como forma de dignificar esses profissionais, que muito se sacrificam para a estabilidade social”, pagar um salário acima dos 90 mil kwanzas e apostar na construção de infraestruturas, principalmente as vias de comunicação entre as 18 províncias.

Portanto, o Partido de Renovação Social (PRS), no seu manifesto eleitoral e programa de governação explica que que quer apostar nas acções de combate a degradação ambiental e progressão de ravinas, aplicar o federalismo para que cada província tenha uma independência em termos de gestão para as riquezas de cada região sirva para o seu sustento e que vão conceder o poder da terra ao povo.

Recorde-se que mais de 14 milhões de angolanos estão habilitados a votar nestas eleições, incluindo, pela primeira vez, 22 mil cidadãos residentes no estrangeiro. (Mateus Mateus)

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