A malária é uma doença causada pelo parasita Plasmodium, que, por sua vez, tem várias espécies – falciparium, vivax, ovale, malariae e knowlesi. A espécie de Plasmodium mais frequente em Angola é o falciparum. As outras também existem, mas, como são menos frequentes, são mais difíceis de detectar. Cursam com uma apresentação clínica ligeiramente diferente, podendo o doente chegar a ter duas ou três semanas de sintomas intermitentes, ou seja, dois ou três dias de febre e mal-estar alternados com dois ou três dias em que ficam assintomáticos.

Sintomas
A doença começa com febre e fraqueza e se desenvolve com dor de cabeça, dor no corpo e calafrios acompanhados por dor abdominal e nas costas, tontura, náuseas e vômitos.
Para a população, a orientação é buscar atendimento imediatamente se começar a sentir algum desses sintomas.

Os sinais da malária não aparecem de imediato. Eles surgem depois de transcorrido o período de incubação, que é o tempo compreendido entre a penetração do parasita no organismo e o aparecimento dos primeiros sintomas – o que pode levar de 7 a 14 dias, em média, podendo chegar até 60. Após esse período, a pessoa começa a apresentar os sintomas. O período do tratamento é de dois a sete dias.

Proteção
Existem várias medidas de proteção individual que podem ser adotadas para reduzir a possibilidade da picada do mosquito transmissor da doença. Entre elas estão:
- Passar repelente;
- Usar cortinados e mosquiteiros;
- Instalar telas em portas e janelas;
- Evitar frequentar locais próximos a criadouros naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas alagadas do final da tarde até o amanhecer;
- Usar calças e camisas de cores claras e mangas compridas.

Atualmente, a única vacina contra malária disponível no mercado (conhecida como Mosquirix) protege contra a doença causada pelo protozoário Plasmodium falciparum.

Por isso, lembre-se sempre: adotar as medidas de prevenção é um cuidado necessário para evitar a malária e preservar a sua saúde.