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JLo diz que observadores internacionais e nacionais vão ser convidados

Presidente João Lourenço
Presidente João Lourenço Imagens: Reprodução/Facebook/Cipra

Publicado às 09/06/2022 09h15 - Atualizado às 09/06/2022 09h25

O Presidente da República, João Lourenço, disse, nesta quinta-feira (09), em Luanda que os observadores eleitorais internacionais e nacionais vão ser convidados dentro dos prazos legais existentes e pelas entidades que podem fazer esses convites e não vale a pena estar com pressa, como a União Europeia que, "por razões que só eles podem explicar", quer que esses convites sejam feitos já.


Em entrevista colectiva a órgãos de comunicação, públicos e privados, sobre o seu primeiro mandato, o Chefe de Estado lembrou que os convites aos observadores eleitorais podem ser feitos, directamente, pelo Presidente da República e pela Comissão Nacional Eleitoral (CNE), e indirectamente pelos partidos políticos, Tribunal Constitucional ou Assembleia Nacional.

Argumentou ainda que a CNE definiu um limite de dois mil observadores para as eleições de 24 de Agosto, que terão de estar credenciados até 30 dias antes das eleições.

Neste sentido, disse que o que tiver de ser feito será dentro dos marcos daquilo que a Lei estabelece.
Para efeitos de reconhecimento e acreditação de Observadores Eleitorais Nacionais, a CNE fixa a quota de até 2.000 observadores, de acordo com o artigo 7.º do Regulamento sobre o Reconhecimento e Acreditação dos Observadores Eleitorais.

Durante a Conferência de Imprensa, o Presidente da República destacou a realização de vários concursos públicos e a reabilitação e construção de diferentes unidades sanitárias em todo o país. O Chefe de Estado falava esta manhã em Conferência de Imprensa sobre o seu primeiro mandato.

João Lourenço destacou os investimentos do Estado na Saúde Pública e revelou que foi neste sector que prestou mais atenção.

Segundo o Presidente, foram construídas, desde 2017, oitenta e cinco (85) unidades hospitalares de nível primário, secundário e terciário, com recursos do PIP e do PIIM.

O Presidente disse estarem em fase de construção, no nível terciário, os hospitais gerais de Viana, Cacuaco, Caxito, do Sumbe, de Ndalatando e do Cunene.

De acordo com o Presidente, arrancou há dias a conclusão do Hospital Geral de Mbanza Congo, sublinhando que já está aprovado e têm financiamento, para 2023, a construção do Hospital Geral da Catumbela, do Lobito, Benguela, Dundo e Uíge.

João Lourenço anunciou, igualmente, a construção de um novo Hospital Universitário em Luanda, e a reabilitação nos próximos dois ou três anos, do hospital Américo Boavida.

João Lourenço revelou ainda a construção de um novo Hospital Militar em Luanda e a inauguração para este ano do conhecido Hospital Pedalé.

“Estamos a olhar para o sector com muito carinho”, afirmou o Presidente da República, para quem não há muitos fundamentos para a realização de greves no sector da Saúde, promovidas pelos sindicatos.

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