Jlo inaugura Refinaria de Luanda
O Presidente da República, João Lourenço, admitiu que o país pode atingir, num futuro breve, a capacidade máxima de produção, abrindo a possibilidade de exportar produtos refinados, numa altura em que passa a poupar 300 milhões de dólares ao ano.
O Chefe de Estado falava esta quinta-feira (07), durante a inauguração do Complexo de Produção de Gasolina da Refinaria de Luanda.
João Lourenço sublinhou ser esta a meta que o país vai atingir, a julgar pelo ritmo de produção, tendo considerado que, nesse aspecto, o Executivo está a caminhar bem, antevendo-se, num futuro breve, o alcance deste objectivo. Acrescentou que, no fundo, o país, poupa, com a inauguração da unidade de Luanda, mais recursos.
“É um processo que vai continuar, porque quando mencionava as refinarias de Cabinda, do Soyo e do Lobito, apesar de nenhuma delas estar a produzir, acreditamos que nos próximos anos, vamos atingir a nossa capacidade máxima de produção de derivados de combustível”, frisou.
O Presidente da República admitiu a possibilidade quando sossegava a curiosidade da imprensa, que, perante a imponência do complexo, conjugado com demais unidades, não deixou de reconhecer o investimento implementado na exploração e produção de derivados do petróleo.
O novo Complexo de Produção de Gasolina da Refinaria de Luanda aumenta a capacidade de produção de gasolina, de 395. 000, para 1.580.000 de litros diários, um investimento de 235 milhões de dólares.
A operacionalidade do complexo reduz em 15 por cento as despesas com a importação anual de combustíveis.
Com esta inauguração, avançou, o Executivo está a cumprir com um dos objectivos, nomeadamente tornar o país cada vez menos dependente da importação de produtos refinados. Antes, recordou, "vendíamos a nossa matéria-prima, e, a seguir, comprávamos, no fundo, aos mesmos compradores da nossa matéria-prima”.
“Estamos a cumprir com o objectivo definido, o de ficar cada vez menos dependente da importação de produtos refinados. Vendíamos a nossa matéria-prima, e comprávamos, no fundo, aos mesmos compradores da nossa matéria, o produto acabado, nomeadamente o diesel e a gasolina”, frisou João Lourenço.
O Presidente da República fez saber que, com isto, vai se reduzir de forma considerável, nos próximos anos, esta tendência, sobretudo a partir do momento em que entrar em funcionamento a grande refinaria de Lobito, que vai tornar o país auto-suficiente em refinados de petróleo. (Custódio Jacinto)