Na presença de mais de 15 mil pessoas, João Lourenço e Esperança da Costa acabam de tomar posse como presidente de Angola e vice-presidente, na tarde desta quinta-feira na Praça da República, em Luanda.

Na tomada de posse, orientada pela presidente do Tribunal Constitucional, juíza conselheira Laurinda Cardoso, João Lourenço e Esperança da Costa juraram à nação angolana, respeitarem a Constituição da República, garantir a paz, estabilidade social e resolver os problemas do povo angolano em todos os níveis.

E a presidente do Tribunal Constitucional, juíza conselheira, Laurinda Cardoso apela o João Lourenço e Esperança da Costa a darem melhor resposta às necessidades do povo que depositou confiança neles e que o presidente da República deve promover a unidade nacional.

Laurinda Cardoso defende que João Lourenço deve fazer cumprir a Constituição da República para que se evite um número elevado de abstenção nas próximas eleições gerais e que haja debate imparcial nos diversos espaços públicos.

A presidente aconselha o Presidente da República a materializar a justiça social, porque o poder depende do povo e que João Lourenço não desista da sua responsabilidade e que seja presidente de todos os angolanos.
‘’Que os resultados destas eleições sirvam de verdadeira reconciliação nacional e a cura de todas as mágoas’’, apelou Laurinda Cardoso.

E o presidente João Lourenço ao agradecer o povo angolano por votarem nele, reconheceu que estas eleições de 24 de Agosto foram as mais concorridas de sempre e agradeceu todos os agentes eleitorais que participaram do processo.

João Lourenço promete ser presidente de todos angolanos e que a prioridade vai ser o sector social para o bem-estar da população, com destaque na água potável, energia eléctrica, saneamento básico, investir no ensino e na saúde, combater o desemprego e diversificar a economia, com maior aposta no sector agropecuário.

Para João Lourenço se deve continuar a apostar na construção de mais barragens, estradas, escolas, hospitais, habitações, principalmente para a juventude e que o compromisso do seu governo em respeitar a Constituição da República e garantir melhores condições nas minorias sociais, é sagrado. (Mateus Mateus)