O Presidente da República, João Lourenço, declarou hoje, segunda-feira, que o sector das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação deve desempenhar o papel de alavanca da economia nacional.

Ao discursar na abertura da 3ª edição do ANGOTIC 2023 - Fórum Internacional de Tecnologias de Informação e Comunicação de Angola, o Chefe de Estado salientou necessidade desse sector impulsionar a modernização tecnológica da indústria e propiciar o desenvolvimento económico e social do país.

O Presidente João Lourenço destacou a importância das redes de banda larga, suportadas numa rede robusta de comunicações electrónicas, se tornarem numa ferramenta fundamental para garantir aos cidadãos e à sociedade o acesso aos serviços da chamada sociedade de informação.

Adiantou que a banda larga pode assegurar o acesso à telemedicina, ensino à distância, formação electrónica e outros serviços associados contribuindo para a melhoria dos indicadores de saúde, educação, inclusão social, da segurança alimentar, igualdade do género, bem como no combate à fome e pobreza, garantindo desta forma o desenvolvimento sustentável do país.

O Presidente da República partilha da visão da União Internacional de Telecomunicações (UIT) que realça a necessidade de expansão da internet para que esteja ao alcance de um maior número possível de cidadãos do mundo, se possível de todos.

João Lourenço congratulou-se com o facto de UIT e UNESCO colocarem Angola entre os países que estão próximos de atingir metas estabelecidas globalmente rumo à inclusão digital, devido aos investimentos em infra-estruturas.

Explicou que a melhoria da conectividade e o aumento da inclusão digital são um dos eixos da acção estabelecida pelo Executivo no Livro Branco das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação 2019/2020.

O Titular do Poder Executivo afirmou que a aposta na diversificação da economia e na produção nacional começa a dar os seus frutos.

O Presidente da República referiu que o sector das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação do país encontra-se em franco crescimento, a julgar pelos últimos projectos concluídos e outros em preparação técnica, destacando a construção e colocação em órbita do ANGOSAT 2, como parte do programa espacial nacional.

Enalteceu também as ligações terrestre e submarina e fibra óptica para Cabinda, os trabalhos para a construção de segundo satélite de observação da terra, e os projectos de expansão da rede nacional de banda larga em fibra óptica, e de televisão digital terrestre.

Mencionou também a participação no consórcio do cabo submarino de fibra óptica internacional II África, acompanhado por um aumento dos programas de formação para os quadros jovens.