Presidente da República espera agilidade na actuação do Tribunal de Contas
O Presidente da República, João Lourenço, disse hoje que espera agilidade na actuação do Tribunal de Contas para evitar estrangulamento no ritmo de execução de projectos de construção de infra-estruturas de sectores como de energia e águas.
O Titular do Poder Executivo, que discursava no acto de posse do juiz conselheiro presidente do Tribunal de Contas, Sebastião Domingos Ngunza, de juízes conselheiros do Tribunal de Contas e do Tribunal Supremo, salientou que o país precisa oferecer mais energia, mais água para as indústrias e as populações, bem como infra-estruturas de obras públicas de construção civil, estradas e pontes.
Na ocasião, o Presidente exortou aos juízes conselheiros do Tribunal de Contas (TC) a criarem maior capacidade de acompanhamento dos projectos essenciais ao desenvolvimento da economia nacional e à melhoria das condições de vida das populações.
“O Executivo está a um ritmo que eu considero bom e pensamos acelerar ainda mais”, declarou, apelando aos juízes conselheiros a “criar maior capacidade para que o Tribunal de Contas consiga acompanhar o nosso ritmo de trabalho”.
O Chefe de Estado aproveitou a oportunidade para declarar que o Executivo, “modéstia à parte, pretende e está a fazer muita coisa num curto espaço de tempo” e quer fazer mais, sendo por isso preciso que a capacidade de resposta do Tribunal de Contas seja criada.
Referiu-se ainda à necessidade de construção de mais infra-estruturas escolares de todos os níveis e mais hospitais, só possíveis de materializar se o Tribunal de Contas conseguir acompanhar a velocidade do Executivo.
Na cerimónia foram empossados Sebastião Domingos Gunza, na qualidade de juiz conselheiro presidente do Tribunal de Contas, assim Sebastião Jorge Bessa, Manuel da Cruz Neto, Armindo Gidião e Januário José Domingos como juízes conselheiros do mesmo tribunal.
Já Carlos Alberto Cavuquila foi empossado juiz conselheiro do Tribunal Supremo.