Mundial 2022

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Mundial2022: No regresso à 'normalidade', França e Argentina vão lutar pelo 'tri'

Theo Hernandez celebra após fazer golo
Theo Hernandez celebra após fazer golo Imagens: REUTERS/Dylan Martinez

Fabiano Alcantara

Publicado às 15/12/2022 07h55

Marrocos, grande surpresa do torneio, caiu nas meias-finais do Mundial2022 de futebol, que assim regressou à normalidade desportiva com a França a juntar-se à Argentina na final de domingo, no que será o terceiro título para o vencedor.

Em Al-Khor, no Qatar, os gauleses, atuais campeões, conseguiram finalmente 'explicar' como se marcam golos a Marrocos, vencendo por 2-0 e colocando ponto final à carreira da seleção em que se reviam não só o continente africano, mas também todo o mundo árabe.

Perante o testemunho direto do presidente francês, Emmanuel Macron, os 'azuis' foram melhores, sem contestação, e ganharam por 2-0, com golos de Theo Hernandez, aos 05 minutos, e do suplente Randal Kolo Muani, aos 79.

Nas bancadas do estádio Al-Bayt 'mandava' a imensidão dos equipamentos e bandeiras vermelhos, a fazer a festa da primeira presença africana nas meias-finais.

Mas isso não chegou para uma solidíssima equipa francesa, orientada por Didier Deschamps, o treinador dos últimos dez anos, capitão no primeiro sucesso mundial, em 1998.

Mesmo sem o Bola de Ouro Karim Benzema, tudo vai correndo bem à França, com os 'velhos' Varane, Griezmann, Lloris e Giroud e superiormente liderados pelo jovem Kyliam Mbappé, de 23 anos, que domingo vai discutir com o argentino Lionel Messi a distinção de melhor jogador do torneio.

Um deles será o melhor do Mundial2022 - provavelmente, o da equipa ganhadora - sendo que ambos 'brigam' também pela liderança de melhor marcador, em que estão ambos com cinco golos, mais um que Olivier Giroud e Julian Alvarez, que também estarão no jogo decisivo.

Messi e Mbappé, colegas no milionário plantel do Paris Saint-Germain, estão sempre no foco de todas as atenções em campo, e hoje não foi exceção para a superestrela gaulesa. Muito marcado, acabou por ser decisivo ao abrir espaços para outros companheiros de seleção.

Os gauleses vão marcar presença na quarta final de um Mundial de futebol, depois de terem sido finalistas vencidos em 2006 e campeões mundiais em 1998 e 2018.

A França confirma-se como uma das maiores potências das últimas décadas e já se 'vê' a conseguir o 'tri'. A festa vai-se fazendo, em crescendo, e hoje Paris assistiu já a alguns 'choques' nas ruas entre adeptos gauleses e magrebinos.

Para evitar o pior, foram mobilizados cerca de 10 mil polícias e gendarmes. O jogo, do ponto de vista das autoridades, era mesmo 'explosivo', até porque colocava frente a frente uma antiga potência colonial e um seu antigo território, que esteve sob protetorado até há 66 anos.

Na terça-feira, na primeira meia-final, a Argentina venceu a Croácia por 3-0, com um golo de Messi, de penálti, e dois tentos de Julián Alvarez e garantiu a sua sexta final, depois de se sagrarem campeões em 1978 e 1986 e finalistas vencidos em 1930, 1990 e 2014.

Para Marrocos, ainda não é o fim de linha, já que regressam a jogo já no sábado, para ‘reencontrar' a Croácia na luta pelo terceiro lugar do muito atípico e polémico Mundial do Qatar.

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